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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Bienal do Livro- Agosto- São Paulo-SP

Neste ano haverá uma Corumbaense na Bienal do Livro em São Paulo. Desculpem a errata.A Revista digital "Musa Calíope" é uma iniciativa da U niversidade Federal de  Mato Grosso do SUL- Corumbá.
Confiram o vídeo:

terça-feira, 8 de maio de 2012

Homenagem aos meus pais.
Hoje 10 de maio de 2012, gostaria de fazer uma homenagem aos meus pais.
Toufic Baruki nascido em 10 de maio de 1910, no Líbano, faleceu em  19 de maio de 1991 em Corumbá-MS.
Sempre muito calado, mas de uma delicadeza exemplar. Pai amoroso, sempre realizando tudo o que os filhos desejavam. De uma cultura inacreditável, pois lia muito e só às vezes verbalizava um pouco  do que sabia.
Homem simples, sempre com um sorriso nos lábios, demonstrando que estava satisfeito com a vida, sem apego nenhum material. Tinha o hábito de marcar na caderneta (de compras de fregueses da loja Jomar- em Homenagem aos filhos José e Marcio) e depois de algum tempo, as vezes queimava a caderneta quando percebia que o freguês não podia pagar a conta e também para  a minha mãe não perceber o que as pessoas deviam.
Doou um terreno ao Rotari no Bairro Cristo  Redentor onde hoje funciona uma escola (o único terreno que tinha além da casa que residíamos) .Sempre procurou ajudar as pessoas da melhor forma possível.Fato que lhe foi retribuído, pois recebeu tudo de presente no seu leito de morte.
Em vida nunca criou problema para ninguém, envelheceu com saúde e sua vela apagou-se enquanto dormia.
Querido pai,  que através do teu exemplo , de tranqüilidade, serenidade, alegria, saúde e generosidade, teus filhos, netos e bisnetos conquistem a si mesmo e o mundo  respelhando a tua imagem.
Najla Hafez Baruki, nascida em 31 de maio de 1923 em São Paulo-S.P. e falecida em 25 de fevereiro de 1993 em Corumbá-MS.
Mãe dedicada e muito trabalhadora. Não parava nunca. Sempre ativa e disciplinada.
Com uma aparência de durona, mas de coração grande e generoso.
Sempre tinha alguma coisa para dar aos que a ela recorria, uma roupa, uma comida, uma palavra ou um ombro amigo.
Costureira desde os 14 anos, primava  na confecção das nossas roupas, nuca se continha em fazer só para os filhos, aproveitava e fazia também para os sobrinhos.
Cozinheira de mãos cheias,  aprendi  tudo com ela: a cozinhar, costurar, lavar, passar e rezar, através do observar, imitar, memorizar e praticar.Continuo realizando tudo até hoje, e quando o faço, dedico a sua memória.
Muito social, também sempre com um sorriso nos lábios que se apagou, quando o seu companheiro de 50 anos partiu para o mundo espiritual.
Brincava sempre que iriam falecer juntos e seu coração não agüentou e cumpriu a promessa descansando  logo após um ano e nove meses da partida de papai.
Hoje os dois vivem juntos no mundo Espiritual e nos nossos pensamentos, palavras e ações e continuarão a existir, pois, tudo está registrado na memória do Ether do Cosmos.
Por isso digo: Pai, mãe, as palavras passam, mas o amor é eterno.
Da filha que sempre os amou e amará para todo o sempre,
Jane (Janocca como  a Senhora me chamava)