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terça-feira, 20 de agosto de 2019

1º Ano fora de Casa



Capítulo II
1º- Ano fora de casa- Estudos em Lorena.
Terminei os estudos em minha Terra Natal vim para o interior de São Paulo completar a Formação de Psicóloga.
Pela 1ª vez deixava o meu lar, onde toda a minha vida girava sobre a casa de meus pais. Afastada estava de tudo que considerava sólido, resistente e seguro. Era a hora de colocar em prova, os conteúdos de vida, recebido teoricamente.
Longe do seio materno onde tudo emanava vida, chegado era o tempo de prover tudo de mim a fora. Cortar o cordão umbidical dos meus ancestrais e tornar-me como ponto de referencia.
Inicialmente quando a insegurança batia, mal podia engolir a refeição e quando o fazia, ela mal digeria.
Estava sendo objeto da minha própria observação e avaliando o quanto os problemas físicos são efeitos do estado emocional.
A maioria das doenças quando se tornam físicas elas já passaram: primeiro por disfunções espirituais, depois por disfunções anímicas, em terceiro passo por disfunções etéricas e finalmente disfunções físicas.
O que deveria se perguntar primeiro à um paciente quando este apresenta um disturbo físico?
Quando este processo começou? O  que aconteceu  de doloroso nesta época?
Se for um pouco sensível, o Terapeuta perceberá o que o paciente está sentindo, tanto a nível físico, etérico, anímico e espiritual e entenderá que, provavelmente o fato doloroso ocorrido em tempos passados, desencadeou  os sintomas do presente.
Aos poucos e dolorosamente fui rompendo o cordão umbidical. Necessário se fazia, pois já estava naquela época com 21 anos, a 3ª etapa septezimal, quando normalmente ocorre no ser humano o nascimento do Eu.
Todo o indivíduo ao nascer se desliga apenas fisicamente do corpo materno. O bebê continua uno com a mãe nos demais plexos (corpos): etérico, anímico e espiritual.
Daí a importância de todo aconchego materno. Aos sete anos, com a perda dos dentes de leite, a criança expurga tudo o que ainda restava de orgânico recebido dos pais. Assim, ocorre o nascimento na criança do plexo (corpo) Etérico.
Aos 14 anos, na entrada da adoslecência, com o despertar das emoções, ocorre o mesmo: nascimento do plexo (corpo) Anímico. Aos 21 anos com o despertar do Eu, ocorre o nascimento do plexo (corpo) Espiritual.
Quando este rompimento do cordão umbidical não ocorre, o indivíduo não consegue fazer de si mesmo o seu ponto de referência. Isto é traçar seus próprios objetivos internos e externos. Torna-se uma presa fácil da mídia, seduzido pelos falsos valores, massificado. Dificilmente consegue se entender, fica eternamente insatisfeito, consumindo o que lhe é oferecido e sendo consumido por si mesmo.
 É essencial tomarmos consciência desta lei de causa e efeito, respeitá-la para não sermos vítimas dos nossos próprios desejos, sentimentos e ações.
Nesta idade, quase não percebemos a força e efeito desta Lei, pois todas as ações que praticamos têm seus efeitos imediatos.  Só depois dos 35 anos, caso não tenhamos pelo ao menos formado um vislumbre da nossa própria identidade, é que começamos a sofrer as consequências físicas e psíquicas dos códigos vivenciados e não decifrados do período vivido dos 14 anos até os 21 anos. O mesmo ocorre quando chegamos aos 42 anos., nesta idade sobreveem cargas do inconsciente abafado no período dos 7 anos até os 14 anos, e, aos 49 anos surgem as reminiscências do período vivido do 0 aos 7 anos.
Seguindo esta cronologia, encontraremos explicações para muitas doenças tais como: depressão, angustia, gastrite etc, que aparentemente aparecem do nada.
Dando um exemplo prático da força atuante deste conteúdo vivido na infância, é o caso de certos idosos se esquecerem facilmente da maioria dos acontecimentos atuais, mas conseguem conservar na sua memória fatos antigos e relatá-los com todos os detalhes.


sábado, 10 de agosto de 2019

Outdoor - Corumbá-MS

0utdoor Poético
Rua 7 de Setembro  esqui da Rua Dom Aquino.
Obrigado Benedito Gonçalves Lima e.
Coto em ia da pela prima Regina Baruki. Obrigado   pelo apoio e amizade.

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Pai

O dia dos Pais, já está chegando.
Quero hoje fazer uma homenagem ao meu pai: Toufic Baruki


Pai
Na tua quietude,
Sempre com um sorriso,
Nos deu,   amplitude,
E muito mais que isto.

O teu exemplo,
Influenciou muitas gerações.
Permanecendo sempre belo,
Em nossos corações.

Transformou tua vida dura,
Através,  da humildade e simplicidade.
Transbordando em bondade,
Com ternura, sem censura.

Hoje homenageio-te,  com saudade,
Dos mimos que nos presenteava.
Tua presença espiritual nos afaga,
Por toda a eternidade.
Jane Baruki Ferreira.