Feliz Ano Novo
Que 2015 venha com toda a sua força e energia e que muitos consiguam atingir os seus ideais, com amor, luz e paz.
"So quando o meu pensar for luz,
Minha alma brilhará.
Só quando a minha alma brilhar,
A terra será uma estrela.
Só quando a terra for uma estrela,
Serei realmente um homem"
Albert Steffen
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
Natal-2014
Natal- 2014
Estrellas fallaram outr’ora a Homens,
Seu emudecer é Destino- Mundi;
Do emudecer percepção
Pode ser padecer do Homem-Terra;
No mudo silêncio porém amadurece
O que Homens fallam a Estrellas;
Do seu fallar Percepção
Póde vir-a-ser Foça do Homem-Espírito.
Rudolf Steiner
25.dez.1922
O Mistério de Sacra-Noite(Natal) exprime-se como um pronunciado Mistério de
Inverno (No hemisfério Norte- dezembro) .Quando nós voltamos às antigas
civilizações,muito antes do cristianismo, os mistérios comemorados eram os
de Verão(junho).
Nestes tempos antigos, o homem ainda tinha um certo clariver e estes mistérios vinham sendo dito para a humanidade.O
espiritual Mundo estava portanto dado ao Homem a princípio em imagens.Não se
deve representar, que estes antigos Homens não tinham pensamentos.Eles tiveram
Pensamentos, mas eles não adquiriam os seus pensamentos.Hoje querendo o homem a
ter pensamentos, ele precisa se esforçar internamente por estes
pensamentos.Antigamente, quando os homens
obtinham as imagens, recebiam com elas os pensamentos.Nesta época não se
fazia nenhuma diferença entre crença e
saber.Não se fazia diferença entre obra de arte e sabedoria.Hoje os
homens acham que obra de arte é Phantasia.
Goethe foi o ultimo retardatário que considerava que ele
como artista incorporava na sua matéria
o theór de verdade.A separação entre arte e ciência surgiu bem depois.
As aspecções de imagens
na época antiga, eram transformadas em Lendas, Mitos e Sagas, e os
homens da época, sabiam que esta Sabedoria de Pensamentos era revelada, não
adquirida através das próprias forças.O homem hoje, atribue a sua própria
atividade de Pensar, quando ele apreende um pensamento.E ele configura estas conexões
de pensamentos segundo regras lógicas,
que são as suas regras da atividade de
pensar.Nós consideramos estes pensamentos como propriedade da nossa Alma. O
Homem mais antigo, não podia considerar os seus pensamentos como sua
propriedade. Estes pensamentos haviam vindo com as iluminadas imagens.Por isso,
este antigo Homem sentia a necessidade de sacrificar através de seus
sentimentos estes pensamentos aos Wesens superiores em determinada época do ano.E isso acontecia
nos Mistérios de Verão(junho).Nesta época o homem se sentia entregue as
amplidões do mundo.Sentiam a necessidade de sacrificar todos os anos pelos
pensamentos recebidos para não misturar
no pensar dos homens Poderes
Luciféricos .A oração de certa maneira inscrevia na fumaça o que a alma queria
enviar para o alto em sentimentos pelos pensamentos revelados.
Mas já nos séc: 8 a 9 antes de Cristo, obscureceram os
pensamentos de cima e sempre mais despertava no homem a faculdade de conquistar
os seus próprios pensamentos, como algo que nele vem gerado como o sangue. Nos
antigos tempos, considerava os pensamentos como algo pertecente a respiração
que se recebe da atmosfera e de novo se devolve à atmosfera,por isso sempre de
novo e de novo no tempo do Alto-Verão tinha de entregar aos Deuses.
Parecido com o sangue começou a sensacionar os
pensamentos,mas agora não mais celeste,
é algo que no homem mesmo suscita ,que é terrestre, então sensacionaram que os
pensamentos auto-conquistados pelo homem, podiam decair aos arimanicos
poderes..No 4º século após Cristo, este sensacionar começou a se perder.,pois
sensacionaram o Mysterium de Golgotha
justamente como a real Redenção da
Humanidade.O conhecimento considerado Ultrahumano, agora precisava ser atingido
pelo Homem.O Homem precisava agora elevar estes pensamentos Internamente ao Divinal.Isto ele podia através da combinação de seu sentimento e
pensamento com o Mistério de Golgotha.
Assim veio a realizar o Festejo do inverno, (Dezembro)
quando a terra está coberta de neve e o homem mais agrilhoado sobre a terra,
então volta ele o seu Anímico adentro no interior da Terra, sentindo a
necessidade de procurar o conteúdo que com a Terra está combinado, a Força do
Cristus, da nova sabedoria, que transpregna o Vir a ser Terra.
Em contraste as antigas Sonelidades de sacrifício de
Alto-Verão (Junho), que representavam
um Sair-de Si do Homem, devia propriamente ser a Festa de
Sacranoite(Dezembro) aquela Celebração de Sacrifíco, onde o Homem procura
interiorizar, espiritualisar internamente
aquilo, que ele se apropria como Saber sobre o Mundo inteiro.
Os Antigos mistérios tinham uma caracterização
Aristocrática,pois eram os Sacerdotes que realizavam os Sacrifícios para todo o
restante povo.
A comemoração do Mistério da Sacra Noite tem um caráter
Democrático, pois cada homem tem que procurar em si os Segredos, que elle até
então procurou fora de si. Nos tempos antigos, estudavam as estrelas, o Sol, e
no Cosmos viam a corpórea expressão de um Espiritual Anímico, tal como o corpo
do homem é, nos tempos modernos, partindo da compreensão dos órgãos síngulos, tais como: o coração e os pulmões, se aprende a conhecer o inteiro Cosmos.Para
conhecer o Omnimundo, precisamos dirigir o olhar profundamente no íntimo humano .
Necessitamos nós de uma Mundi-Sacranoite, um nascimento de
espiritual Vida,então nós
Viremos a festejar Sacranoite novamente como Homens
Honestos, Transcristalizando os nossos pensamentos, que agora é como o sangue
em nós.
Então no Natal o
Cristus nos virá a ser nato em Nossos Corações e Nós iremos novamente experviver junto com o restante da Humanidade uma Sacranoite-Mundi.
(extraído do
livro: ”A Espiritual Comunhão da Humanidade”.Rudolf Steiner)
O Cristo nasceu entre nós dando aos Homens a possibilidade
de tomar posse de si mesmo com muita humildade no pensar, sentir e agir.
Um Luminoso e abençoado Natal para todos os amigos.
Jane
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Verdade-poesia
Verdade
Jane
A sede pela verdade e
saber,
é inerente ao nosso
ser.
Para saciá-la
necessitamos,
conhecer o mundo e nós
mesmos.
A lógica brota como uma
força de vontade.
Que vai em busca do
desconhecido.
Primeiro como
sentimento da verdade.
Depois atingimos a
revelação pela reverência e amor.
Sem nos depravar no
egoismo,
com devoção a si mesmo.
Ou nos entregar à
submissão,
pelo aniquilamento da
vontade própria.
A verdade é o que é.
Não depende da nossa
simpatia ou antipatia.
Através do meu eu,
posso apenas aproximar-me
ou afastar-me cada vez
mais dela.
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