Dolores Duran

 Ontem fomos assistir a Peça Teatral: " Dolores Duran" no Teatro Itaul Cultural, ela fica em cartaz até final da semana que vem. Muito boa, vale a pena conferir.

Em homenagem a Dolores Duran resolvi postar uma Crônica publicada no meu livro :

"Crônicas da Vida"

Concurso de Poesia: Editora Matarazzo

Queridos amigos.Sou da década de 1950.Uma época em que os filhos aprendiam tudo em casa, com os pais.

Cresci escutando boleros na vitrola onde se tocava os long-plays dos compositores e cantores: Silvio Caldas, Maysa, Dolores Duran, Ângela Maria, Nelson Gonçalves, Francisco Alves, Caubi Peixoto etc...

Minha mãe tinha uma voz maravilhosa e vivia cantando as músicas da época, inclusive Fados.

Ela adorava dançar. Todos os dias após   o almoço, a nossa sala se transformava numa verdadeira Escola de Dança. Foi assim que aprendi a dançar :Bolero, Valsa, Xa Xa Xá e Tango.

Quando a Editora Matarazzo, da nossa saudosa Thaís Matarazzo, promoveu o Concurso de Poesia:"Dolores Duran, muitas recordações afloraram na minha memória fazendo-me participar de tal acontecimento.

Fiquei emocionada com a premiação da minha poesia:

Dolores Duran

Sofreste rejeição, desde a gestação.

Buscou no mundo o amar.

Mas... não  conseguiste te encaixar.

Identificaste com o cantar.

 

Encontrar o teu espaço,

envolta, em  um abraço.

Sentir o mundo em si,

tudo foi negado a ti.

 

Quantas vezes sentiste um nada.

Desaparecer, do universo almejava.

Pois, nunca foste  amada,

da forma como idealizava.

 

Quanto sofrimento! Oh! Vida sofrida!

Lutaste contra o preconceito e a pobreza.

Tentaste adquirir uma identidade.

Buscando nobreza, dignidade e liberdade.

 

Agora na eternidade,

cantas para as almas doentias.

Nas noites de agonias,

preenchendo-as de amor, paz e serenidade.

Jane Baruki Ferreira

 

Páscoa- 2023

 

                                       Páscoa – 2023

 

Meus queridos amigos.

Nesta Páscoa gostaria de falar sobre a composição do Homem e os desvios destas composições e suas reparações.

Como já escrevi em outros artigos, o homem é composto de vários copos:  Físico, Etérico, Anímico e Eu (espiritual).

A maioria das doenças físicas que sofremos fisicamente são produzidas pelos outros corpos que afetam este mesmo físico.

Através do nosso Intelecto temos a oportunidade de perceber e julgar o mundo exterior e dele elaborarmos a nossa representação. Quando estas representações são elaboradas com formas destorcidas da realidade, caímos na: obsessão.

A nossa Alma, baseada em: Amor X Ódio, proporciona em nós as sensações.

No predomínio do sentimento de ódio, produzimos em nós a cobiça.

O nosso Eu, a consciência da nossa individualidade.

Quando não conseguimos durante esta vida manter a representação do nosso Eu, vamos perdendo a nossa identidade e caímos no vazio.

 

O nosso Intelecto (Eérico) é reparado através das nossas encarnações.

A nossa Alma reparamos através das dores e doenças.

Mas a perda do próprio eu, dificilmente será reparada. Precisamos manter esta representação do Eu com conteúdos que surgem do nosso interior para podermos construir o nosso Destino.

”O homem que consegue visualizar em cada Planta, Animal e Semelhante, o Espiritual, jamais cairá no mal”. (Rudolf Steiner).

Cristos, o conduz para fora da Obsessão e do Obscurantismo. Ele é o verdadeiro Caminho-Luz; mas o homem precisa reconhecê-lo e conceber  a sua conexão com o mundo inteiro e mundo espiritual.

Não basta estar satisfeito com a vinda do Cristos aqui na terra para redimir e cuidar dos homens.

Ele mesmo tem que dizer a si mesmo:

­    -“Eu quero procurá-lo”. 

Sim, procura-lo, compreendê-lo e admirá-lo, em tudo que nos cerca e principalmente no intimíssimo do nosso ser, afim de arrecadar sabedoria e reconhecer o Cristos.

Cristos não queria apenas virtuar no mundo e no homem, mas também ser concebido e entendido pelos homens.

Ele mesmo disse:

“Vós podeis vir a ser iluminados com o novo Espírito, com o Santo Espírito”.

A Ressurreição da Páscoa, vem a ser mensagem de Pentecostes:

O Espírito pleno de Sabedoria, Portador de Luz, que achou a Plenitude do Amor.

Abençoada Páscoa.

Jane Baruki Ferreira