Saudades
Outro dia me
peguei relembrando um encontro de família ocorrido em julho de 2015.
Encontro
maravilhoso onde num determinado momento, a festa virou festa, no real sentido da palavra.
Todos os
primos numa alegria imensa, relembrávamos as brincadeiras e os acontecimentos
vividos entre nós no passado, todos tínhamos
o que contar sobre a convivência expervivida .Todos viramos crianças,
rebuscando as imagens no baú da memória.
Falávamos
com entusiasmo, ríamos, gargalhávamos.
O ambiente
foi preenchido com uma energia e alegria contagiante.
Saímos da
festa, plenos e tranquilos, tenho certeza que todos tivemos uma noite relaxante
e renovadora.
Assim, era, a convivência entre nós, os entes queridos no
passado.
Hoje as
pessoas reclamam de saudades e de um vazio arrebatador.
Refletindo
sobre isso, cheguei à conclusão que hoje em dia, as pessoas não conseguem mais
sentir a si mesma, como poderão sentir e compartilhar com o outro, os seus
próprios sentimentos, pensamentos e vontade?
As pessoas
caminham e só enxergam nas vitrines o que querem adquirir. Ao seu redor não
existe mais nada, só uma escuridão avassaladora. Esta escuridão ao nosso redor
aos poucos, vai nos impregnando e nos adoecendo.
Poderemos
reverter esta situação somente quando formos capazes de dirigir a nossa atenção
a nós mesmos, devolvendo o sentir ao nosso: EU (sugiro que realize pelo ao menos um
exercício citado em meu livro: O Segredo
da Aprendizagem, todos os dias, mas faça-o com uma plenitude de sentir cada vez
mais o poder da sua vontade).
Assim,
recriamos em nós a capacidade de sentir e perceber a si mesmo, os entes
queridos, que estão ao nosso redor e aos poucos os que cruzam a nossa vida, ampliando e preenchendo a nossa
Imagem D’Alma através do compartilhamento e Ressonância.
Um bom dia
Jane Baruki Ferreira