Terradois
Ontem assisti este programa da TV Cultura. Assisto sempre
porque acho que ele coloca as pessoas para refletir sobre as situações que
vivemos atualmente. Muito interessante as análises que elaboram.
Ontem trataram sobre: “Até onde a pele estica”.
Um senhor ficou em coma por 25 anos devido um AVC. Quando
despertou, ficou chocado com tantas mudanças. A medida que a esposa ia narrando sobre a
evolução da medicina, da cirurgia plástica,
procedimentos para diabetes, pressão alta, rejuvenescimentos, internet diplomas
conquistados depois dos 50 anos, mudanças
de sexo, vitalidade dos idosos, ele ficava cada vez mais surpreso e desconfiado
até com o seu aspecto jovem aos 80 anos..
Concluiu-se que : ”Não está havendo impacto da tecnologia na
subjetividade do homem. Estamos dormindo
e não nos preparando internamente para estas mudanças. Até onde a pele estica
ou até onde a pele deveria esticar? Não podemos amarrar a nossa égua sob o
olhar do outro”. (Psicanalista Jorge Forbes)
Concordo plenamente com o psicanalista Jorge Forbes. Este esticar
da pele, teria que ser concomitante com o ampliar da nossa consciência.
Primeiramente observando o conhecimento de si mesmo. Começando
com o sentir do próprio físico através da própria respiração. O que
proporcionaria uma calma interna.
Passaríamos a exercícios de memória, revisando o dia a dia:
como ocorreu? onde estive? com quem
falei? o que falei? o que realizei? como eu realizei? Refazendo a nossa memoria no sentido inverso,
até chegarmos a nossa infância, revivendo situações alegres (O que alimenta a
nossa Alma) e elaborando situações desagradáveis (entendendo o ocorrido,
aliviando a nossa alma, as nossas mágoas e sentimentos de culpa ).
Neste vai e vem do lúdio anímico interior, reforçamos ou
redirecionamos os nossos objetivos mais importantes e de maior valor pessoal para continuarmos na
trilha da realização pessoal e social e não caímos na frustação da ilusão vazia.
Infelizmente, percebo que: O Homem não quer acordar.
Acordar é fazer um acordo consigo mesmo e com o Criador.
Pense nisso..
Jane Baruki Ferreira
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