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domingo, 24 de novembro de 2019

Corumbaense de Corpo e Alma


Corumbaense de Corpo e Alma
Hoje, acordei com saudades de ti.
Dos nossos jogos de ping- pong, na casa de meus pais.
Da tua alegria constante, do pão doce que trazias quentinho da padaria que trabalhava, do jenipapo que trouxeste para a gente fazer doce, dos nossos bate-papos onde dizias: Jane se abra e eu respondia:- Se abra consórcio (pois eu era uma criança e adolescente muito quieta).
De quando me ensinaste a dirigir (até hoje tiram sarrro de mim).
Dos balaios de frutas que trazias para nós, quando estivemos em tua casa em Recife.
Do meu parceiro de dança em festas de família.
Especialmente das grandes aspirações que tinhas para a nossa cidade: Corumbá.
Como amavas a tua terra Natal!
De tantas coisas que levaria horas narrando aqui.
Hoje rendo minha homenagem a ti: Homem trabalhador que amou muito teus familiares, tua terra, enfim: a vida
.
Corumbaense de Corpo e Alma

Nasci e cresci, em Corumbá.
Terra de grandes aventuras e amor.
No Leque vivi emoções,
No comércio, muitas relações.

 Conheci o pantanal, palmo a palmo,
Trabalhei na ribeirinha, viajando com o barco Kassar.
Levando alimento aos portos
De todo o Rio Paraguai.

Batalhei como cacheiro viajante,
Em São Paulo, Recife e Maceió.
Mas.. à minha terra querida, quis retornar.
E como tudo não é eterno,
Fui para Fortaleza, continuar.

Mas, quando minha lida,
Aqui na terra se findou,
Quis o meu corpo
Nas águas do Rio Paraguai, descansar.

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