Estimados amigos. Gostaria de chamar a atenção para esta Crônica que escrevi em 2016.
Vamos aproveitar a quarentena para conhecermos um pouco de nós mesmos e reforçar os laços afetivos dos familiares, para efetivamente alcançarmos a mudança que tanto almejamos.
Jane
Mãe- 2016
Hoje acordei
com saudades de aconchego humano. Aquele aconchego que tínhamos nos anos 60, onde
a cidade em que vivíamos era uma comunidade, como uma grande família.
Tínhamos por
assim dizer: uma consciência grupal.
Assim como a
ciência foi subdividindo a célula, o homem foi subdividindo os seus laços
afetivos.
Nestes 50
anos este processo foi muito doloroso para todos nós que nascemos no meado do
século passado, que, vimos e vivenciamos toda esta transformação.
As pessoas
foram se espalhando, se ocupando, restringindo cada vez mais o seu espaço,
tempo e cada vez mais os seus contatos físicos.
A cidade era
uma grande célula, depois foi subdividida em grandes famílias, depois se
limitando ao núcleo do convívio familiar: pai, mãe, filhos e netos.
Cada vez
mais a Ciência e o Homem se isolando até penetrarem no seu DNA.
Penso ter
sido necessária esta fragmentação, para chegarmos ao núcleo da célula e ao
âmago da nossa consciência, esta cada vez mais intrínseca e individualizada, afim,
de defrontarmos com os nossos
medos,credos e valores.
Afinal: Quem
sou eu para mim mesma?
Neste dia
das mães, quero chamar a atenção de todas as mães e mulheres para que não
esqueçam que somos este DNA, não só somos, mas também somos as mantenedoras deste
DNA.
Necessitamos
manter firme o nosso DNA, através dos afagos, abraços e trocas afetivas com os
nossos familiares.
Necessitamos
tornar estas manifestações e laços cada
vez mais intensos e conscientes para podermos com a consciência lúcida e clara
reconstituirmos e expandirmos este conviver
social, sendo um na comunidade de
todos.
Necessitamos
preencher e revigorar a nossa alma e as dos demais que nos cercam,
assim como
Maria, pura e imaculada .
Feliz dia
das mães para todas vocês.
Abraço
Jane