Reflexão: MULHER, filha, mãe e avó.
Neste dia consagrado a Mulher, pensando sobre o que gostaria
de falar para as mulheres,
surgiu a vontade de relacionar épocas e papeis diferentes
que vivemos como:Mulher.
Nos anos idos, quando como mulher fomos filhas, nossas mães
se dedicavam aos afazeres domésticos.Logo muito cedo despertava em nós a vontade de aprender com ela tudo que
admirávamos naquela mulher especial.Assim como algo natural da vida, aprendemos
a cozinhar,lavar,costurar, bordar etc.
A única coisa que a minha mãe não conseguiu me ensinar foi o
crochê, sendo canhota, tive muita dificuldade de aprender.
O relacionamento entre mãe e filha era mais simples, baseado
em fatos e tarefas.A manifestação de carinho era mais rara e os papos eram
diferenciados:conversa de adulto X conversa de criança.
Os segredos da vida eram mantidos com muito cuidado.
Como mãe, já consegui manter uma conversa mais aberta com os
meus filhos. A época já bem diferente fazia-me ver a necessidade de
esclarecê-los sobre muitas situações
sociais novas.
Reforçar os laços familiares para a manutenção e formação
dos meus filhos era preciso.
Apesar da correria profissional que a época começou a exigir
da mulher, consegui brincar e passear com eles quando havia uma sobra de tempo
para nós.Apesar de ter-me esforçado bastante, creio que a cumplicidade e a
convivência não foi a que eu almejava.
Às vezes um ou outro ficava doente, aproveitávamos para
jogar os joguinhos que gostavam. Eu dizia para mim mesma: -Depois vamos
continuar neste mesmo ritmo, mas a
licença acabava voltávamos para a
correria e os planos em parte iam água abaixo.
As trocas de carinho nesta época já aconteciam numa rotina
mais frequente. Um abraço, um beijo, um afago ao dormir, ou quando saíam para
passear e depois quando já saíam para
trabalhar.
Sempre um: Deus te abençoe e te proteja.
Às vezes quando
alterava a minha voz, era o meu coração que sangrava, pois nunca achei eles
merecedores de tal alteração.
O tempo passou, a época mudou muito mais e mais rápido. Cada
vez mais tomo consciência do quanto é importante brincarmos, conversarmos,
contarmos estórias e histórias para os nossos netos, pois as crianças de hoje
estão cada vez mais cedo a tomar consciência da vida.
Com muito pouca idade já fazem analogias, comparações,
perguntas, criam e se relacionam de forma diferente frente as pessoas com quem
convivem.Trazem conteúdos que necessitam ser reforçados, esclarecidos para que
não se percam neste social confuso.
A atualidade exige que nós Mulheres: filha, mãe e avó,
sejamos acolhedoras, carinhosas, atenciosas, abertas para todo o potencial de amor que as crianças estão trazendo e a
necessidade desta troca através de gestos, palavras, toque e exemplo para que a
integridade desta individualidade
(criança) se mantenha a fim de no futuro poder executar a razão da sua vida.
Só com a afetividade fortificada e renovada no dia a dia é que
poderemos formar a nova forma de
estrutura familiar com ligação não apenas pelo sangue, mas além dele :o
amor e a amizade.
Abençoado dia para todas as mulheres
Jane
Obs: “O que é feito com Amor deve durar para sempre”
(Israel)
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