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quinta-feira, 5 de março de 2015

Reflexão: Mulher


Reflexão: MULHER, filha, mãe e avó.

Neste dia consagrado a Mulher, pensando sobre o que gostaria de falar para as mulheres,

surgiu a vontade de relacionar épocas e papeis diferentes que vivemos como:Mulher.

Nos anos idos, quando como mulher fomos filhas, nossas mães se dedicavam aos afazeres domésticos.Logo muito cedo despertava  em nós a vontade de aprender com ela tudo que admirávamos naquela mulher especial.Assim como algo natural da vida, aprendemos a cozinhar,lavar,costurar, bordar etc.

A única coisa que a minha mãe não conseguiu me ensinar foi o crochê, sendo canhota, tive muita dificuldade de aprender.

O relacionamento entre mãe e filha era mais simples, baseado em fatos e tarefas.A manifestação de carinho era mais rara e os papos eram diferenciados:conversa de adulto X conversa de criança.

Os segredos da vida eram mantidos com muito cuidado.

Como mãe, já consegui manter uma conversa mais aberta com os meus filhos. A época já bem diferente fazia-me ver a necessidade de esclarecê-los sobre muitas situações  sociais novas.

Reforçar os laços familiares para a manutenção e formação dos meus filhos era preciso.

Apesar da correria profissional que a época começou a exigir da mulher, consegui brincar e passear com eles quando havia uma sobra de tempo para nós.Apesar de ter-me esforçado bastante, creio que a cumplicidade e a convivência não foi a que eu almejava.

Às vezes um ou outro ficava doente, aproveitávamos para jogar os joguinhos que gostavam. Eu dizia para mim mesma: -Depois vamos continuar  neste mesmo ritmo, mas a licença acabava  voltávamos para a correria e os planos em parte iam água abaixo.

As trocas de carinho nesta época já aconteciam numa rotina mais frequente. Um abraço, um beijo, um afago ao dormir, ou quando saíam para passear e depois quando  já saíam para trabalhar.

Sempre um: Deus te abençoe e te proteja.

Às  vezes quando alterava a minha voz, era o meu coração que sangrava, pois nunca achei eles merecedores de tal alteração.

O tempo passou, a época mudou muito mais e mais rápido. Cada vez mais tomo consciência do quanto é importante brincarmos, conversarmos, contarmos estórias e histórias para os nossos netos, pois as crianças de hoje estão cada vez mais cedo a tomar consciência da vida.

Com muito pouca idade já fazem analogias, comparações, perguntas, criam e se relacionam de forma diferente frente as pessoas com quem convivem.Trazem conteúdos que necessitam ser reforçados, esclarecidos para que não se percam neste social confuso.

A atualidade exige que nós Mulheres: filha, mãe e avó, sejamos acolhedoras, carinhosas, atenciosas, abertas para todo o potencial   de amor que as crianças estão trazendo e a necessidade desta troca através de gestos, palavras, toque e exemplo para que a integridade    desta individualidade (criança) se mantenha a fim de no futuro poder executar a razão da sua vida.

Só com a afetividade fortificada e renovada no dia a dia é que poderemos formar a nova    forma de estrutura familiar com ligação não apenas pelo sangue, mas além dele :o amor  e a amizade.

Abençoado dia para todas as mulheres

Jane

Obs: “O que é feito com Amor deve durar para sempre” (Israel)

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