Antífanes e Papandreos
Numa casinha
pequena, nos arredores da cidade medieval da Ilha de Rodes (Grécia) vivia a
jovem Antífanes com sua mãe idosa e doente, quando a ilha foi invadida pelos
romanos.
Naquela
época, quando havia uma invasão, os nobres, se abrigavam na Acrópole , para a plebe este direito era negado, então saiam com barquinhos procurando abrigo em
ilhas próximas.
Antífanes,
não quis deixar a sua mãe para trás, mas quando os soldados chegaram matando
todos destruindo tudo o que viam pela frente, não teve escolha, saiu desesperada
em direção à cidade medieval procurando abrigo.
Uma senhora
bonita, (prostituta, estas eram respeitadas e à elas nada aconteciam), vendo a
agonia da jovem, abriu a sua porta e a escondeu sob um móvel de mármore(na
época, quase todos os móveis eram de mármore).
Um soldado
viu onde a Antífanes foi escondida. Nesta hora ela vendo as sandálias e a lança
do romano pensou:- vou morrer.
O soldado a sequestrou, colocando- a numa cela por 3 dias.
No 3º dia a
cidade já havia sido tomada pelos romanos, os nobres já haviam feito os seus
acordos, a jovem então, junto com os outros prisioneiros foram levados para a
praça, para serem vendidos como escravos.
Apareceu
então o Comandante Papandreos que, apesar de Grego se tornou parte do exercito
de Adrianos (romano), que de imediato se apaixonou pela jovem Antífanes resgatando-a como esposa.
Foram para
Atenas, tiveram dois filhos, onde viveram por muitos anos no bairro de Placa.
A vida da
Antífanes mudou radicalmente. Vivia cercada pelas damas de honra sendo tratada, banhada e se preparando para a
chegada do seu comandante que de tempos em tempos voltava das guerras.
Nesta época
as cidades eram divididas como o corpo humano. No centro ficava a cabeça com os
dirigentes da cidade e nos arredores os serventes e agricultores. As moradias
só tinham salas e quartos, a cozinha era centralizada assim como o lugar de
higiene pessoal.
Papandreos, após chegar das viagens, quando
entrava no átrio (rol) da casa apeava do Croniate (cavalo), Antífanes
vinha ao seu encontro, ele lhe entregava a espada e o capacete, enquanto
tirava os demais paramentos ajudado pelos servos da casa, esquecendo que era
pesado demais para ela. Se divertiam muito rindo com isto, abraçando-a caminhavam para dentro da casa
enquanto os servos recolhiam a espada, o
capacete e a armadura.
Durante 3
dias ficavam fechados dentro de casa, não indo participar da grande festa da vitória.
Bela lembrança e um conto muito vivo! Que bom que você incluiu o desenho.
ResponderExcluirAs crianças sempre desenham quando escrevem cartas para seus programas favoritos. Pois os vivenciam.
Já contou a história para sua neta? Acho que ela vai gostar e guardar na memória e no coração.