Mulheres Empreendedoras

MulheresEmpreenderoras Hoje, mãe,está fazendo 28 anos da sua partida. Fico a pensar como a vida passa rápido. Vem em minha memória a época de 1950, quando ela tinha confecção em casa e ensinava corte-costura. Contava com a ajuda de duasfuncionárias costureiras: Noemia Ferri e Liberalina. Mulheres que marcaram a minha vida. Minha mãe, sempre incansável e costureira de mão cheia. Aprendi com ela a costurar, só deobservar como fazia. Liberalina, morena, alta, sempre elegante, com sua alegria, animava o ambiente. Noemia, sempre delicada e prestativa. Adorava nos mimar (minha irmã Laila e eu) quando crianças. Quase todos os dias eu pedia para ela fazer cachinhos nos meus cabelos e ela caprichava.Quando ia na Casa Sahib comprar algo para a minha mãe, ela me arrumava toda e me levava. Muitas vezes fomos fazer picnic no sítio da sua família, à beira do Rio Paraguai e lá almoçávamos com verduras frescas colhidas na hora. Tanto Liberalina como Noemia, eram tão queridas por nós, que estavam presentes em nossos aniversários, como também participávamos das festas em suas casas. Este Trio,maravilhoso, que preencheu a minha Alma com dedicação e amor, foram mulheres empreendedoras que estavam além da época vivida. Hoje só restou o carinho vivido e trocado por nós durante muito tempo. Amei e amo vocês: Mamãe, Noemia, e Liberalina. Beijos no coração. Jane Baruki Ferreira. Bodas de Prata dos meus Pais- 1965

Homenagem: Dr. Fadah Gattass

Homenagem Hoje acordei com vontade de homenagear o Tio Fadah. Ente muito querido, quem me recebeu neste mundo em suas mãos e escolheu o meu nome. Hoje é a data do seu aniversário aqui na terra. Sempre este querido, o tio me acompanhou desde o nascimento até a adolescência. Por não ter tido uma filha mulher, queria até me adotar. No meu primeiro ano de vida fez uma trova para mim: “Jane, é meu pequeno nome, E sinto muita satisfação. Em completar os meus anos, Na linda noite de São João”. Ela foi inserida numa foto e distribuída aos familiares como lembrança. Em todos os meus aniversários, Tio Fadah chegava com fogos de artifícios e balões. Com a sua ajuda e a de meu pai, soltávamos na Praça da República em frente de casa. Quando eu tinha algum problema, gostava de ir ao seu consultório na Rua Delamare, para batermos um papo. Passava muitas vezes em casa com a sua Perua Rural para me pegar e dar uma volta comigo pela cidade e depois em Ladário para conversarmos. Ele me estimava tanto e eu a ele, que em 1970, quando lecionava, no GENIC, nós professoras juntamente com a Irmã Sofia fomos visitar o Forte Coimbra. O Tio quando soube que eu estava lá, foi me buscar e me levou à sua fazenda “Morro do Chapéu ” para passar o dia em companhia dele e tia Marina. Lugar maravilhoso e acolhida afetuosa que marcou as belas lembranças da minha vida. Saudades do Tio Fadah e Tia Marina, sempre presentes. Saudades dos seus aniversários na Rua Don Aquino, onde reuníamos as famílias : Dolabani, Sahib, Scaff, Gattass, Baruki e amigos da família. As festas alegres geravam muitas felicidades nos bate papos e degustação dos jantares e doces caprichados. Nestas festas, não podiam faltar as cocadas da Dona Guilhermina. Beijos tios em suas almas. Jane Baruki Ferreira