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sexta-feira, 17 de maio de 2013


Liberdade, Moral e Ética

 

Todo objeto de observação é composto de percepção e conceito. A combinação de percepção e conceito é realizada pelo pensar. Quem pervê este fato,irá reconhecer que na percepção somente uma parte da Realidade prejaz, a outra vem a ser expervivida por meio da Intuição na Consciência.Intuição é no puro Espiritual decorrente consciente  experviver um puramente Espiritual. Somente quando chega a essa desafectada  observação é que conseguimos obter o caminho livre para uma aspecção da humana organização física e espiritual.  Deste pensar surge o Eu-consciência e deste Eu decorrem as ações de vontade.

Conceitos e representações virtuam diferentemente sobre diferentes indivíduos, eles ocasionam homens diferentes e ações diferentes.O querer é resultado não só do conceito e representações,mas sim também Das diferentes c aracterísticas individuais.A forma como o Conceito  e Representação virtuam sobre a disposição caracterológica do homem,dá a sua vida um determinado cunho moral  ou ético.

No decorrer do processo de desenvolvimento humano, podemos identificar vários níveis da vida individual. O primeiro nível é o Perceber,onde o indivíduo converte imediatamente em Querer sem penetração de um sentimento ou conceito.São os viços pelos quais satisfazemos as necessidades da fome e sobrevivência.O segundo nível é o Sentir. Juntamente com a percepção encadeiam  -se determinados sentimentos que nos impulsionam ao agir.Tais sentimentos são:o pudor, o brio, a humildade, o arrependimento, o sentimento de vingança,  a gratidão, a fidelidade, o amor e o dever. O terceiro nível é o Pensar e Representar. Por meio de simples raciocínio uma representação ou um conceito pode vir a ser motivo de uma ação; isto é: Experiência Prática.O quarto nível é o Pensar Conceitual através da pura Intuição da Esfera Ideal a fora. Neste nível a mola impulsora do nosso agir é o puro Pensar; isto é: Razão Prática. Neste estágio de desenvolvimento, o que impulsiona o homem a agir, não são mais disposições caracteriológicas(Karmáticas), não mais um mero individual, mas sim um conteúdo Ideal geral da Intuição.Este conteúdo Ideal pode regular a Vida Ética de determinada pessoa em forma de Conceitos Abstratos sem que ela se importe com a Origem destes Conceitos.Então temos a submissão ao Conceito como um mandamento e deixamos a fundamentação para aquele que exige essa  submissão que nós aceitamos.(Chefe de família,Estado,Costume Social, Autoridade d’Igreja),      em filosofia:realista ingênuo.Um outor aspecto é quando nós escutamos o próprio íntimo sem uma análise ao qual nos submetemos:realista metafísico.Um progresso Moral significativo ocorre quando o Homem  não faz ser Motivo do seu agir simplesmente o mandamento de um a exterior ou da interna autoridade, mas sim, quando ele está empenhado em introver a origem deste ou daquele motivo condutor   da sua Ação.Podemos dizer que neste nível o Indivíduo passou do estágio da Moral autoritativa para o Agir por Introspecção Moral.Ele procurará as precisões da vida Ética e determinará as suas ações pela Reconhecença das mesmas; -individualismo  ético. Unicamente quando eu sigo o meu amor ao objeto (sujeito, c ousa ou situação) então sou eu mesmo quem age, porque achei em mim mesmo a fundamentação do agir: o Amor à Ação. Ela vem a ser boa quando está conectada na forma correta dentro da conexão do mundo. Então surge a pergunta: Se cada homem fizer o que lhe apraz, então não existe diferença entre boa ação e crime?O homem atinge tais alvos na medida em que ele desenvolve a faculdade de elevar-se ao intuitivo Teor de Idéias do Mundo. O cego viço que impele ao crime, não provém de intuição e não pertence ao individual do homem, porém ao generalíssimo nele, à isso é válido em medida igual em todos os indivíduos e por meio do seu individual o homem se desembaraça. O individual em mim não é meu organismo com seus viços e sentimentos, mas sim é ele o mundo de idéias próprio,que neste organismo luminosamente desponta.Livre é o Homem, em tal quanto ele em cada momento da sua vida está em situação de obedecer a si mesmo.  A ação em ex-Liberdade não exclui acaso as Leis Morais, mas sim as inclui. Por que eu deveria servir menos ao bem geral, quando eu a tenho executado por amor? O simples  conceito de obrigação (dever) é que exclui a liberdade porque o indivíduo não quer se aprofundar na fundamentação do seu agir, prefere ser submisso a uma norma, do que pensar sobre ela, entendê-la.

Como é possível um conviver dos homens, quando cada um está empenhado a fazer valer sua individualidade?

Viver no amor ao agir e deixar viver na compreensão do estranho querer é a máxima fundamental dos homens livres. O Livre vive na confiança baseada em, que o outro Livre com ele pertence a um mundo espiritual e vai encontrar-se com ele nas suas intenções. Ele não exige nenhuma concordância do seu co-homem, mas ele a espera, porque ela jaz na humana natureza. Haverá muitos que dirão: o conceito de homem livre que projetas é uma brincadeira. Só podemos esperar moralidade dos homens quando eles , obedecem  um mandamento,quando cumprem seu dever e não seguem livremente às suas inclinações  e ao seu amor. De modo nenhum coloco isso em dúvida; mas da ordem de jugo a fora, erguem-se homens livres, os Livres Espíritos que a si mesmo se acham na ferragem de costumes, leis etc...

Quem de nós pode dizer  que é realmente livre? Mas em cada um de nós mora um Eu mais profundo, no qual o homem livre se pronuncia. De ações, da liberdade e iliberdade compõe-se nossa vida. O homem precisa auto-ativamente reunir o seu conceito com a percepção homem. Nós não podemos pensar o conceito homem até ao fim, sem chegarmos ao Espírito Livre.O Filistino verá no espírito livre talvez um homem perigoso.Ele o faz porque seu olhar está estreitado em uma determinada época; pois se alargasse o seu olhar, verificaria que o livre espírito raramente tem necessidade de transgredir as Leis do seu Estado, nem se colocar contra elas. Ilivre torna-se somente o homem que esquece a origem das Leis  e as converte ou em mandamentos,ou deveres ou em voz imperiosa do seu próprio íntimo, pensado por falsa mística. Quem não perde de vista a sua origem, as reconhecerá no  Mundo das Idéias. Homens constituídos com idéias morais, são a pressuposição da Ordem Moral do Mundo. A ordem social deveria ser formada, para por sua vez retrovirtuar em sentido favorável sobre o indivíduo.(Artigo publicado na revista Specialnews-R.Preto: 2001)

Jane Baruki Ferreira.

 

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