Liberdade, Moral e Ética
Todo objeto de observação é composto de percepção e conceito.
A combinação de percepção e conceito é realizada pelo pensar. Quem pervê este
fato,irá reconhecer que na percepção somente uma parte da Realidade prejaz, a
outra vem a ser expervivida por meio da Intuição na Consciência.Intuição é no
puro Espiritual decorrente consciente
experviver um puramente Espiritual. Somente quando chega a essa
desafectada observação é que conseguimos
obter o caminho livre para uma aspecção da humana organização física e
espiritual. Deste pensar surge o
Eu-consciência e deste Eu decorrem as ações de vontade.
Conceitos e representações virtuam diferentemente sobre
diferentes indivíduos, eles ocasionam homens diferentes e ações diferentes.O
querer é resultado não só do conceito e representações,mas sim também Das
diferentes c aracterísticas individuais.A forma como o Conceito e Representação virtuam sobre a disposição
caracterológica do homem,dá a sua vida um determinado cunho moral ou ético.
No decorrer do processo de desenvolvimento humano, podemos
identificar vários níveis da vida individual. O primeiro nível é o
Perceber,onde o indivíduo converte imediatamente em Querer sem penetração de um
sentimento ou conceito.São os viços pelos quais satisfazemos as necessidades da
fome e sobrevivência.O segundo nível é o Sentir. Juntamente com a percepção
encadeiam -se determinados sentimentos
que nos impulsionam ao agir.Tais sentimentos são:o pudor, o brio, a humildade,
o arrependimento, o sentimento de vingança,
a gratidão, a fidelidade, o amor e o dever. O terceiro nível é o Pensar
e Representar. Por meio de simples raciocínio uma representação ou um conceito
pode vir a ser motivo de uma ação; isto é: Experiência Prática.O quarto nível é
o Pensar Conceitual através da pura Intuição da Esfera Ideal a fora. Neste
nível a mola impulsora do nosso agir é o puro Pensar; isto é: Razão Prática.
Neste estágio de desenvolvimento, o que impulsiona o homem a agir, não são mais
disposições caracteriológicas(Karmáticas), não mais um mero individual, mas sim
um conteúdo Ideal geral da Intuição.Este conteúdo Ideal pode regular a Vida
Ética de determinada pessoa em forma de Conceitos Abstratos sem que ela se
importe com a Origem destes Conceitos.Então temos a submissão ao Conceito como
um mandamento e deixamos a fundamentação para aquele que exige essa submissão que nós aceitamos.(Chefe de
família,Estado,Costume Social, Autoridade d’Igreja), em filosofia:realista ingênuo.Um outor
aspecto é quando nós escutamos o próprio íntimo sem uma análise ao qual nos
submetemos:realista metafísico.Um progresso Moral significativo ocorre quando o
Homem não faz ser Motivo do seu agir
simplesmente o mandamento de um a exterior ou da interna autoridade, mas sim,
quando ele está empenhado em introver a origem deste ou daquele motivo
condutor da sua Ação.Podemos dizer que
neste nível o Indivíduo passou do estágio da Moral autoritativa para o Agir por
Introspecção Moral.Ele procurará as precisões da vida Ética e determinará as
suas ações pela Reconhecença das mesmas; -individualismo ético. Unicamente quando eu sigo o meu amor
ao objeto (sujeito, c ousa ou situação) então sou eu mesmo quem age, porque
achei em mim mesmo a fundamentação do agir: o Amor à Ação. Ela vem a ser boa
quando está conectada na forma correta dentro da conexão do mundo. Então surge
a pergunta: Se cada homem fizer o que lhe apraz, então não existe diferença
entre boa ação e crime?O homem atinge tais alvos na medida em que ele
desenvolve a faculdade de elevar-se ao intuitivo Teor de Idéias do Mundo. O
cego viço que impele ao crime, não provém de intuição e não pertence ao
individual do homem, porém ao generalíssimo nele, à isso é válido em medida
igual em todos os indivíduos e por meio do seu individual o homem se
desembaraça. O individual em mim não é meu organismo com seus viços e
sentimentos, mas sim é ele o mundo de idéias próprio,que neste organismo
luminosamente desponta.Livre é o Homem, em tal quanto ele em cada momento da
sua vida está em situação de obedecer a si mesmo. A ação em ex-Liberdade não exclui acaso as
Leis Morais, mas sim as inclui. Por que eu deveria servir menos ao bem geral, quando
eu a tenho executado por amor? O simples conceito de obrigação (dever) é que exclui a
liberdade porque o indivíduo não quer se aprofundar na fundamentação do seu
agir, prefere ser submisso a uma norma, do que pensar sobre ela, entendê-la.
Como é possível um conviver dos homens, quando cada um está
empenhado a fazer valer sua individualidade?
Viver no amor ao agir e deixar viver na compreensão do
estranho querer é a máxima fundamental dos homens livres. O Livre vive na
confiança baseada em, que o outro Livre com ele pertence a um mundo espiritual
e vai encontrar-se com ele nas suas intenções. Ele não exige nenhuma
concordância do seu co-homem, mas ele a espera, porque ela jaz na humana
natureza. Haverá muitos que dirão: o conceito de homem livre que projetas é uma
brincadeira. Só podemos esperar moralidade dos homens quando eles , obedecem um mandamento,quando cumprem seu dever e não
seguem livremente às suas inclinações e
ao seu amor. De modo nenhum coloco isso em dúvida; mas da ordem de jugo a fora,
erguem-se homens livres, os Livres Espíritos que a si mesmo se acham na ferragem
de costumes, leis etc...
Quem de nós pode dizer que é realmente livre? Mas em cada um de nós
mora um Eu mais profundo, no qual o homem livre se pronuncia. De ações, da
liberdade e iliberdade compõe-se nossa vida. O homem precisa auto-ativamente
reunir o seu conceito com a percepção homem. Nós não podemos pensar o conceito
homem até ao fim, sem chegarmos ao Espírito Livre.O Filistino verá no espírito
livre talvez um homem perigoso.Ele o faz porque seu olhar está estreitado em
uma determinada época; pois se alargasse o seu olhar, verificaria que o livre
espírito raramente tem necessidade de transgredir as Leis do seu Estado, nem se
colocar contra elas. Ilivre torna-se somente o homem que esquece a origem das
Leis e as converte ou em mandamentos,ou
deveres ou em voz imperiosa do seu próprio íntimo, pensado por falsa mística.
Quem não perde de vista a sua origem, as reconhecerá no Mundo das Idéias. Homens constituídos com
idéias morais, são a pressuposição da Ordem Moral do Mundo. A ordem social
deveria ser formada, para por sua vez retrovirtuar em sentido favorável sobre o
indivíduo.(Artigo publicado na revista Specialnews-R.Preto: 2001)
Jane Baruki Ferreira.
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