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terça-feira, 28 de maio de 2013

Ciclos da Vida


                                                            

 

Não conseguimos estabelecer relações existentes entre os fatos separados do princípio ao final da nossa vida, porque atualmente observamos os acontecimentos apenas em períodos curtos.

Uma educação sadia produz no ser humano uma vida de intensa atividade espiritual interior,uma educação errada converte o homem      num ser corporalmente comprimido e interiormente árido.Os efeitos de várias maneiras de como atuamos   sobre uma criança durante os primeiros  anos de sua vida, não se manifestam logo em seguida, aparecem muito mais tarde.

Os efeitos de como uma criança é tratada do nascimento até aos 7 anos, manifestarão apenas a partir dos 49 anos.A partir dos 42 anos, apresentaremos os efeitos de como fomos tratados dos 7 aos 14 anos.A partir dos 35 anos apresentaremos os efeitos do que foi a nossa vida afetiva dos 14 aos 21 Anos.No período dos 21 anos aos 35 anos, sofremos os efeitos  das causas imediatas.

Estes ciclos correspondem as épocas de culturas pós-Atlantica.Se estudarmos a época Arqui-Persa,veremos que o que está acontecendo  atualmente está estritamente ligado a nossa época atual.Estamos nos preparando para a Era de Aquário, que se relaciona com a repetição da Fase Arqui-Índia,onde deveremos conquistar através do Pensar, a elaboração  dos estados Anímicos e anseios Espirituais:   a “Auto-Consciência.”

Ao tomarmos conhecimento deste relacionamento dos ciclos de causa e efeito, adquirimos condições de rompermos com o circulo vicioso,  minimizando os efeitos prejudiciais em nossa vida, tornando-a mais saudável e feliz.

Quando acompanhamos com consciência este movimento, entendemos porque numa determinada idade, por ex: aos 40 anos surge em nossa memória fatos da nossa Adolescência, com uma intensidade como se tivéssemos vivido ontem. Normalmente foram acontecimentos que nos marcaram muito e que precisam ser reelaborados, afim de não se tornarem  sentimentos fixos de recalques, fracassos, ou até mesmo uma  doença física somatizada.

Estas lembranças são mensagens que recebemos, avisando-nos que precisamos  reformular:

1º- O conceito de nós mesmos;

2º - A visão do mundo.

A individualização foi um estágio necessário dentro do processo Mundi. Precisamos produzir o novo, mas sem desprezar o velho. Todo o processo do desenvolvimento humano foi produzido de fora para dentro, através de regras, imposição social, religiosa, econômica e científica.

É chegada a hora de recolhermos o velho até o âmago de nossa alma e consciência, pós-pensarmos sobre os princípios eternos que os regem e começarmos  a manifestá-los numa nova forma,conceitualmente,logicamente,ativamente numa prática íntegra com os nossos filhos, netos, e demais circunstantes,pois precisamos urgentemente preencher este vazio que nestas ultimas décadas produzimos a nós mesmos e no qual a sociedade vive.

Caro leitor, desejo a você um novo impulso de realizações renovadoras.

Jane Baruki Ferreira

 

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