sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Por onde andam os Incentivos Culturais?
Fico triste ao ver o meu país numa situação cultural muito precária.
Ouvi na rádio ontem que o governo está devendo R$400.000.00,00(milhões) para as editoras que fornecem Livros Didáticos .Me pergunto: Como estão sobrevivendo estas editoras, seus funcionários e suas famílias?
Pesquisei sobre as Geladeiras de Livros nas Estações de Metrô, constatei que esta atividade é puramente comercial.O escritor e ou editor que deseja colocar seu livro à venda, precisa assinar um contrato com a firma responsável por seis meses, pagando um aluguel que não condiz com o baixo valor do exemplar do livro exposto.
De início pensei que havia um Incentivo Cultural de alguma Secretaria ou Ministério por trás desta atividade, mas não existe nada.
O escritor que já pagou para seu livro ser editado,tem que pagar para seu livro ser exposto e vendido .Pelos cálculos, o prejuízo seria em dobro.
Acho que muitos escritores fizeram a sua experiência nestas Geladeiras e não renovaram seus contratos por que não aguentaram.O que observo é que na maioria delas atualmente só encontramos revistas e palavras cruzadas,edições de baixos custos.
O mesmo ocorre com as Academias de Letras do Brasil.A maioria se mantem com os recursos do escritores.
Aquele que escreve já está contribuindo para o País com sua riqueza interior.
Não acho digno que ele ainda tenha que contribuir e contribuir, para que seu conteúdo atinja as pessoas, às quais, ele, o escritor quer sensibilizar, promover o auto conhecimento e elevar Culturalmente o seu País.
Jane
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
O Cooviver com as Energias Cósmicas
Tenho tantos detalhes que observo em meus netos que
enriquecem a minha alma, onde vivencio a
unidade da criança com as Energias Cósmicas que normalmente vão se perdendo com
o desenvolvimento do intelecto.
Minha neta desde que começou a caminhar, com mais ou menos
11 meses de idade, quando vinha em nossa casa, caminhava se amparando na
mesinha de centro da sala.Nunca necessitei tirar enfeite algum do lugar,pois
parecia que sabia que não se meche nos objetos dos outros.
No centro da mesinha sempre tive flores naturais, pois
gostamos muito de admirar a perfeição da criação.
Pois bem: a Nicoly nunca arrancou uma folha sequer do vaso
exposto, ao contrário, acariciava as flores sem tocá-las sentindo a energia que
fluía das mesmas. E assim era em todos os lugares onde havia flores e plantas:
nos jardins, nas praças, nos parques.Ela sempre repetia o mesmo
gesto:acariciava a natureza.
Quando passeávamos de carro, ela colocava a sua mão na
janela para sentir a fluidez do vento, ao realizar este ato, seu semblante
preenchia com uma alegria suave. Ao mesmo tempo ficava observando as suas
próprias mãos, como se percebesse e sentisse toda a energia que absorvia do
Arcanjo Gabriel.
Já com 5 anos de idade, num domingo aqui em casa ela descobriu
algo no meio da folhagem.
Faltava mais ou menos um mês para a Páscoa.Chamando minha
atenção ela disse:
-Vovó veja isto.
Expliquei-lhe que era um casulo, que eles apareciam nesta
época,pois a Páscoa é a festa da transformação.Que era uma larva que havia
feito a sua casa para se transformar numa borboleta.
A partir deste dia, todos os domingos restantes, a primeira
coisa que a Nicoly fazia ao entrar em nosso jardim era me perguntar:
-Vovó, vamos ver o casulo?
Sempre me fazendo perguntas. Aproveitei para contar-lhe
sobre a metamorfose da borboleta.
-Chegará o dia, no amanhecer do sol, a larva sairá do casulo
em forma de borboleta, com as asas iguais as teias das aranhas. Ao receber os raios solares, as cores se fixarão em suas asas, então a borboleta
toda colorida alçará o seu primeiro voo.
E assim ocorreu.
Num certo domingo quando a Nicoly chegou fomos ver o casulo
e não o encontramos.
Ele havia se transformado numa linda borboleta.
Que os belos sonhos ,
leve-nos para o alto e os nossos feitos os torne em realidade.
Jane
domingo, 8 de novembro de 2015
O Efeito Mágico De Uma Ação
O Efeito mágico de uma ação
Sempre residi em casas frequentadas por muitos pássaros.
A vida toda fui despertada com o canto dos passarinhos.
Primeiro no Pantanal, lugar rico em espécies. Depois por incrível que pareça: São
Paulo.
No momento que dedilho este texto, escuto o som dos
passarinhos.
Fico sempre a pensar: Como estes seres tão pequenos e delicados,
conseguem produzir um som tão forte e harmonioso.
Pois bem: Há uns 10 anos atrás recebemos de presente um vaso
com plantas decorado com 2 passarinhos.Este vaso sempre enfeitou o nosso
jardim.Até que um dia , meu neto com mais ou menos 1 ano e meio de idade chamou
a nossa atenção para os passarinhos pequeninos do vaso, falando:
-Vovó. Posso pegar o passarinho?
Respondi:- Sim
Então o pegou com todo cuidado como se estivesse vivo e não
o podia machucar.
O mesmo ato aconteceu centenas de vezes.Todas as vezes que
vinha aqui em casa, a primeira coisa que queria ver era os passarinhos e
acariciá-lo como fosse a primeira vez.
Um dia resolvi esconde-los no meio da folhagem, pois:
coitados,feito de isopor estavam encardidos e sem cor devido a poluição.
Então quando o Dmytro chegou foi direto no vaso e não os
encontrou e me perguntou:
- Vovó onde estão os passarinhos?
Não queria que ele pegasse, estavam sujos. Então disse:
-Dmy os passarinhos morreram.
Ele muito triste e não se conformou.
Resolvi durante a semana, pegar os enfeites, limpá-los e
pintá-los, dando vida novamente para aqueles pássaros que encantava e que eram muito importantes para o meu neto.
Vocês não imaginam a alegria que emana dos seus olhos quando
chega aqui em casa e vai direto ao vaso ver como os pássaros
estão,principalmente o que pintei de azul e laranja que são suas cores
preferidas.
Assim é: A gente faz algo de belo e não imagina a extensão e
profundidade do efeito deste mesmo ato.
Por mais simples e pequeno que seja, seus efeitos são enormes e imensuráveis.
Agradeço a Artesã por esta
Obra de Arte em transformar um pedacinho de isopor num passarinho com
tanta perfeição e sensibilidade.
A amiga Ivone Khouri que nos presenteou estes passarinhos
com muito amor e carinho.
Ao meu Neto por estar me ensinando a valorizar e ser feliz
através dos pequenos feitos da vida.
Não imaginávamos que estes pequenos passarinhos fossem
causar tanta importância para o nosso neto e para nós.
PEQUENOS DETALHES DA VIDA TORNAM-SE RICAS FANTASIAS.
Abraços
Jane
sábado, 7 de novembro de 2015
Para as mamães, papais e vovôs.
Para as mamães, papais e vovôs
Muitas vezes os nossos filhos e netos desmontam brinquedos,
quebram algo e a gente não entende.Ficamos brabos e achamos que as crianças
possuem espírito destruidor.Mas na maioria das vezes ela só quer entender e
aprender o mundo dos adultos.
Por isso vou contar algumas das minhas peripécias.
Era metida
a fazer coisas que gostava e que fantasiava.
Às vezes à noite
Laila e eu pegávamos a caneca, colocávamos pão e leite e comíamos radiantes
imitando os gatinhos do livro de estória.
Adorava imitar as estórias que líamos e ouvíamos, tanto que um dia, minha mãe havia
confeccionado um vestido de baile para a minha tia Sálua e eu adorava a estória
do sapateiro, onde durante à noite
enquanto o sapateiro dormia, os anõezinhos iam na sapataria e
consertavam todos os sapatos.Quando o sapateiro chegava no outro dia na
sapataria, os sapatos estavam todos consertados e engraxados.Pois bem: quis
fazer o mesmo.Quando minha mãe saiu fui diretamente na sua oficina de costura e
comecei a chulear o tal vestido de baile.Ai.... veio o desastre.No aparar a
costura dei um pique no vestido.Quando mamãe voltou, mostrei o que havia
acontecido.Ela desmaiou.Por sorte ela era muito habilidosa na costura que
conseguiu arrumar o vestido e acho que a minha tia nunca soube do ocorrido.
Outra mania que tinha era de querer ser cabelereira.Achava e
acho até hoje lindo a gente ajudar as pessoas a ficarem mais belas, pois
expressamos a beleza interna através da nossa performance externa.Bom, as
minhas amigas que tinham bonecas com cabelos compridos, sofreram nas minhas
mãos.Eu as convencia de deixarem
cortar os cabelos das bonecas para elas ficarem mais bonitas.No final
era uma choradeira só.As bonecas vinham com o cabelo só na frente e ao cortá-lo
ficavam carecas.Lembra Fátima Cesar de Oliveira?
Como são importantes
as estórias infantis construtivas
na elaboração do caráter do ser humano.
Nas nossas brincadeiras, queríamos sempre fazer como nos
acontecimentos que víamos e estorinhas que conhecíamos.
Lembram criançada e amigas vizinhas, quando brincamos de
procissão e o desastre que foi? A Laila cortou a perna, levou vários pontos e
ainda bem que se safou daquela.
Queríamos fazer como a galinha da estorinha que preparava o
milho e fazia bolo para os pintinhos.Como a Branca de Neve fazendo a torta de
maçã para os anõezinhos.
Na casa da tia Linda fazíamos na churrasqueira e nas
panelinha da Regina Baruki comidinha de verdade e era uma alegria só.
Comíamos como se fosse a melhor refeição do mundo....
O primeiro bolo de verdade que fizemos, Laila e eu foi um
bolo mármore( preto e branco).Lembro-me como hoje.Estávamos tirando o bolo do forno quando Alberto Baruki, meu
primo chegou em casa e viu o bolo.Servimos um pedaço e ele disse:
_ Nossa este bolo ficou mármore mesmo.
Exato, esquecemos de
colocar fermento.Eu deveria já ter nesta
época 9 anos de idade.
Fora outras experiências de acertos e erros. Como o ensopado
que fizemos quando convidamos a nossa
amiga Marise Fontoura Prado Iovine para almoçar e o ensopado virou sopa
mesmo.....
E a vida é assim, na curiosidade, no fazer desde cedo é que
a gente desenvolve as habilidades que
carregamos para o resto da vida.
Exemplo, meu irmão Zuza, que desmontava em casa todos os
aparelhos eletrônicos.Alguns conseguia remontar outros não.Como o nosso
ferrinho de passar que brincávamos e passávamos roupas de verdade.Ele se tornou
um grande exper em eletrônica e trabalhou neste ramos sempre.
QUERIDAS MAMÃES, PAPAIS E VOVÕS, TENHAMOS PACIêNCIA E
ENTENDAMOS AS NOSSAS CRIANÇAS.
Abraços
Jane
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
O Pão nosso de cada dia.
Minha fornada de hoje. Pao de milho e pão doce.
Desde pequena gosto muito de pao doce. Lembrei- me do meu cunhado Luiz Kassar. Quando eu era menina ele trabalhava na padaria com o seu tio Abdinho. De vez enquando ele trazia pão doce pois sabia que a gente gostava.
Eu ficava encantada com o brilho e o açúcar no pão.
Um dia perguntei: O que o padeiro coloca por cima do pão para ele ficar bonito assim?
Ele me respondeu: Jane é uma calda de água com açúcar. Passa depois de assar o pão e volta por um minuto ao forno para secar.
Nunca mais esqueci esta explicação.
Amanhã o meu cunhado Luiz estaria aniversariando. Te envio um Parabéns! Pois tenho certeza que o céu está em festa. Luiz conserve este teu sorriso e alegria para toda a eternidade. Bjs na tua Alma
Queridos amigos.
Esta história do Pão doce, trouxe para a minha lembrança, recordações maravilhosas, junto uma crítica sobre os lares da atualidade.
Sou de um época em que não existia confeitaria. Tinha a confeiteira que confeitava os bolos das festas., onde eu fugia todos os dias e ia ajuda- la a fazer as rosinhas de glace que eu adorava.
Ela morava na rua Treze com a Antônio João. Lembro- me bem dela mas o seu nome se foi. Se alguém souber me diga.
Fazia- se tudo em casa. Os lares tinham odores. Em qualquer casa que a gente chegava a cozinha exalava os cheiros deliciosos das gostosuras que as mamães faziam com alegria e amor para os maridos e filhos.
Não tinha quase restaurantes, havia pensão. Desde muito cedo quando minha mãe viajava, , Laila e eu tomávamos conta da cozinha.
Tudo que aprendi fiz bom uso durante todas as épocas de minha vida. Da mais abastada até a mais farta ( a que falta tudo).
Na época da dificuldade, fazia tudo, pois até uma pizza pronta era de um valor muito alto.
Com isto meus filhos cresceram saudáveis, com bom paladar e olfato aguçado. com memórias incríveis dos cheiros e sabores da casa da vovó Najla.
Acredito que toda esta vivência formou um conteúdo imenso de memória e alma afetiva.
Hoje as casas não tem mais cheiro ou se tem, é de mofo, pois as pessoas nem em seu próprio lar se sentem bem e querem ficar.
Não estou dizendo para as mamães serem escravas do lar, mas que pensem um pouco sobre o assunto:
O que faço hoje para o meu filho se lembrar no futuro quando for adulto?
De vez em quando acender uma boca de fogão, preparar algo especial para os entes queridos; faz bem; ; porque nos alimenta por completo:
O CORPO E A ALMA.
Desde pequena gosto muito de pao doce. Lembrei- me do meu cunhado Luiz Kassar. Quando eu era menina ele trabalhava na padaria com o seu tio Abdinho. De vez enquando ele trazia pão doce pois sabia que a gente gostava.
Eu ficava encantada com o brilho e o açúcar no pão.
Um dia perguntei: O que o padeiro coloca por cima do pão para ele ficar bonito assim?
Ele me respondeu: Jane é uma calda de água com açúcar. Passa depois de assar o pão e volta por um minuto ao forno para secar.
Nunca mais esqueci esta explicação.
Amanhã o meu cunhado Luiz estaria aniversariando. Te envio um Parabéns! Pois tenho certeza que o céu está em festa. Luiz conserve este teu sorriso e alegria para toda a eternidade. Bjs na tua Alma
Queridos amigos.
Esta história do Pão doce, trouxe para a minha lembrança, recordações maravilhosas, junto uma crítica sobre os lares da atualidade.
Sou de um época em que não existia confeitaria. Tinha a confeiteira que confeitava os bolos das festas., onde eu fugia todos os dias e ia ajuda- la a fazer as rosinhas de glace que eu adorava.
Ela morava na rua Treze com a Antônio João. Lembro- me bem dela mas o seu nome se foi. Se alguém souber me diga.
Fazia- se tudo em casa. Os lares tinham odores. Em qualquer casa que a gente chegava a cozinha exalava os cheiros deliciosos das gostosuras que as mamães faziam com alegria e amor para os maridos e filhos.
Não tinha quase restaurantes, havia pensão. Desde muito cedo quando minha mãe viajava, , Laila e eu tomávamos conta da cozinha.
Tudo que aprendi fiz bom uso durante todas as épocas de minha vida. Da mais abastada até a mais farta ( a que falta tudo).
Na época da dificuldade, fazia tudo, pois até uma pizza pronta era de um valor muito alto.
Com isto meus filhos cresceram saudáveis, com bom paladar e olfato aguçado. com memórias incríveis dos cheiros e sabores da casa da vovó Najla.
Acredito que toda esta vivência formou um conteúdo imenso de memória e alma afetiva.
Hoje as casas não tem mais cheiro ou se tem, é de mofo, pois as pessoas nem em seu próprio lar se sentem bem e querem ficar.
Não estou dizendo para as mamães serem escravas do lar, mas que pensem um pouco sobre o assunto:
O que faço hoje para o meu filho se lembrar no futuro quando for adulto?
De vez em quando acender uma boca de fogão, preparar algo especial para os entes queridos; faz bem; ; porque nos alimenta por completo:
O CORPO E A ALMA.
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