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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

O Pão nosso de cada dia.

Minha fornada de hoje. Pao de milho e pão doce.
Desde pequena gosto muito de pao doce. Lembrei- me do meu cunhado Luiz Kassar. Quando eu era menina ele trabalhava na padaria com o seu tio Abdinho. De vez enquando ele trazia pão doce pois sabia que a gente gostava.
Eu ficava encantada com o brilho e o açúcar no pão.
Um dia perguntei: O que o padeiro coloca por cima do pão para ele ficar bonito assim?
Ele me respondeu: Jane é uma calda de água com açúcar. Passa depois de assar o pão e volta por um minuto ao forno para secar.
Nunca mais esqueci esta explicação.
Amanhã o meu cunhado Luiz estaria aniversariando. Te envio um Parabéns! Pois tenho certeza que o céu está em festa. Luiz conserve este teu sorriso e alegria para toda a eternidade. Bjs na tua Alma


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Queridos amigos.
Esta história do Pão doce, trouxe para a minha lembrança, recordações maravilhosas, junto uma crítica sobre os lares da atualidade.
Sou de um época em que não existia confeitaria. Tinha a confeiteira que confeitava os bolos das festas., onde eu fugia todos os dias e ia ajuda- la a fazer as rosinhas de glace que eu adorava.
Ela morava na rua Treze com a Antônio João. Lembro- me bem dela mas o seu nome se foi. Se alguém souber me diga.
Fazia- se tudo em casa. Os lares tinham odores. Em qualquer casa que a gente chegava a cozinha exalava os cheiros deliciosos das gostosuras que as mamães faziam com alegria e amor para os maridos e filhos.
Não tinha quase restaurantes, havia pensão. Desde muito cedo quando minha mãe viajava, , Laila e eu tomávamos conta da cozinha.
Tudo que aprendi fiz bom uso durante todas as épocas de minha vida. Da mais abastada até a mais farta ( a que falta tudo).
Na época da dificuldade, fazia tudo, pois até uma pizza pronta era de um valor muito alto.
Com isto meus filhos cresceram saudáveis, com bom paladar e olfato aguçado. com memórias incríveis dos cheiros e sabores da casa da vovó
Najla.
Acredito que toda esta vivência formou um conteúdo imenso de memória e alma afetiva.
Hoje as casas não tem mais cheiro ou se tem, é de mofo, pois as pessoas nem em seu próprio lar se sentem bem e querem ficar.
Não estou dizendo para as mamães serem escravas do lar, mas que pensem um pouco sobre o assunto:
O que faço hoje para o meu filho se lembrar no futuro quando for adulto?
De vez em quando acender uma boca de fogão, preparar algo especial para os entes queridos; faz bem; ; porque nos alimenta por completo:
O CORPO E A ALMA.

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