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quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Lembranças da querida Laila.

Bom dia amigos

Esta semana vou postar um pouco da minha convivência que tive com a mana Laila,, boas e belas recordações.

Fazíamos tudo juntas: brincávamos, íamos à escola, nos divertíamos, viajávamos etc.

Em várias Crônicas e livro que escrevi, quando relato nós, sim, nós, Laila e Jane, íamos primeiramente com os nossos pais depois maiores, o nosso irmão Márcio nos acompanhava, pois a minha irmã mais velha, a Angélica nesta época era casada e residia fora, assim também nesta época o meu irmão Zuza estudava fora.

 




 

Vou contar um pouco dos anos 1950/1960. Aos domingos, fazíamos piquenique. A família toda ia às fazendas São João, Urucum e Bandalta, que à época era de propriedade do  meu primo Salomão. Íamos todos alegres, sentados nos bancos que eram instalados na carroceria do caminhão pertencente aos Irmãos Baruki (a sociedade dos tios Amin e Wadih e do primo Alberto).

Tinhamos um hino de família. Lembro-me apenas do refrão: "Oh! abre alas, deixa a família Baruki passar".

Enquanto tomávamos banho de piscina, sempre de água corrente, as “três Marias”: Tia Syria, Tia Linda e Mamãe (Najla) preparavam o tabule e outros quitutes. Era bonito ver como as três cunhadas se davam bem. Consideravam-se e tratavam-se como irmãs.

Sou de uma geração que se contentava com pouco. Tudo era motivo de alegria.
As brincadeiras no quintal da minha casa, ou na casa da Tia Linda eram uma delícia! Usávamos a churrasqueira para cozinhar de verdade, nas panelinhas da prima Regina e comíamos num joguinho de louça que ela aínda tem.
Sou de 1951, acho que me lembro da primeira vez que fui à maternidade. Foi quando o primo Reginaldo nasceu, em 1954. Tudo era motivo de festa: o nascimento, o primeiro dente (para comemorar, comíamos um doce árabe que se faz com trigo grosso e nozes)...

 Lembro-me de cada nascimento dos primos Lígia, Carlinhos, Auxiliadora, Siméia, Sandra (do Wilson) e a outra Sandra (de Pinda, filha da Neusa), Jorge Ricardo, Marcos, Amin José, Sergio, Silvia, Lúcia Helena, Charles, Vera Lícia, Paulo (filho do Salomão, Paulo (filho do Wilson), Laís Adriana etc.

Nos dias anteriores às festas de aniversários, reuníamo-nos na casa do aniversariante para preparar os doces, salgados e bolos. Ao final da festa, sempre tocavam música árabe e dançávamos todos juntos.

Costumeiros também eram os almoços de domingo. Quando não fazíamos piquenique, almoçávamos, todos os tios e primos, na casa dos meus pais, na casa do Tio Wadih, ou na casa do Tio Amin. Os  três irmãos aproveitavam e jogavam Taule.

Por ocasião do Natal e do Ano Novo, também nos reuníamos.  A imagem que tenho, até hoje, é do Tio Amin desossando a cabeça do carneiro para distribuir aos familiares. Esse carneiro ficava dependurado em uma árvore no quintal do Tio Wadih, já abatido. Acompanhávamos todo o ritual de tirar o couro, as víceras, etc, até ele ser assado e servido no almoço. 

Já maiorzinha, íamos à matinê do Cine Santa Cruz, com o meu irmão Márcio . Nunca queríamos perder a matinê, por causa do seriado.  

Desde muito cedo, meus pais proporcionaram muitas viagens para nós (a minha irmã Laila e eu). Saiamos todas as férias, fazendo via sacra nas casas das tias em São Paulo, Mirassol, Araraquara, Santos e Pindamonhangaba. Também viajávamos com a mamãe quando ela fazia compras para abastecer a Casa Jomar, a loja de propriedade dos meus pais. Na época em que usei aparelho, íamos (a mamãe e eu) de dois em dois meses para Araraquara. Sei que foi um sacrifício enorme para eles. Minha gratidão eterna. 

 

3 comentários:

  1. Lindas palavras prima. A Laila foi uma pessoa especial e continoará viva em nossos corações. Um beijo.

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    1. Querido primo Jorge Samahá Obrigado temos ótimas lembranças de Pindamonhangaba de todos, principalmente de vcs meninos e os queridos Neusa e José.
      Bjs à todos em especial a vc, sempre amoroso.

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