Bom dia amigos
Esta semana vou
postar um pouco da minha convivência que tive com a mana Laila,, boas e belas
recordações.
Fazíamos tudo
juntas: brincávamos, íamos à escola, nos divertíamos, viajávamos etc.
Em várias Crônicas
e livro que escrevi, quando relato nós, sim, nós, Laila e Jane, íamos primeiramente com os
nossos pais depois maiores, o nosso irmão Márcio nos acompanhava, pois a minha irmã mais velha, a
Angélica nesta época era casada e residia fora, assim também nesta época o meu
irmão Zuza estudava fora.
Vou contar um pouco
dos anos 1950/1960. Aos domingos, fazíamos piquenique. A família toda ia às
fazendas São João, Urucum e Bandalta, que à época era de propriedade do
meu primo Salomão. Íamos todos alegres, sentados nos bancos que eram instalados
na carroceria do caminhão pertencente aos Irmãos Baruki (a sociedade dos tios
Amin e Wadih e do primo Alberto).
Tinhamos um hino de
família. Lembro-me apenas do refrão: "Oh! abre alas, deixa a família
Baruki passar".
Enquanto tomávamos
banho de piscina, sempre de água corrente, as “três Marias”: Tia Syria, Tia
Linda e Mamãe (Najla) preparavam o tabule e outros quitutes. Era bonito ver
como as três cunhadas se davam bem. Consideravam-se e tratavam-se como irmãs.
Sou de uma geração que se contentava com pouco. Tudo era motivo de
alegria.
As brincadeiras no quintal da minha casa, ou na casa da Tia Linda eram uma
delícia! Usávamos a churrasqueira para cozinhar de verdade, nas panelinhas da
prima Regina e comíamos num joguinho de louça que ela aínda tem.
Sou de 1951, acho que me lembro da primeira vez que fui à maternidade. Foi
quando o primo Reginaldo nasceu, em 1954. Tudo era motivo de festa: o
nascimento, o primeiro dente (para comemorar, comíamos um doce árabe que se faz
com trigo grosso e nozes)...
Lembro-me de cada nascimento dos primos Lígia, Carlinhos,
Auxiliadora, Siméia, Sandra (do Wilson) e a outra Sandra (de Pinda, filha da
Neusa), Jorge Ricardo, Marcos, Amin José, Sergio, Silvia, Lúcia Helena,
Charles, Vera Lícia, Paulo (filho do Salomão, Paulo (filho do Wilson), Laís
Adriana etc.
Nos dias anteriores às festas de aniversários, reuníamo-nos na casa do
aniversariante para preparar os doces, salgados e bolos. Ao final da festa,
sempre tocavam música árabe e dançávamos todos juntos.
Costumeiros também eram os almoços de domingo. Quando não fazíamos
piquenique, almoçávamos, todos os tios e primos, na casa dos meus pais, na casa
do Tio Wadih, ou na casa do Tio Amin. Os três irmãos aproveitavam e
jogavam Taule.
Por ocasião do Natal e do Ano Novo, também nos reuníamos. A imagem
que tenho, até hoje, é do Tio Amin desossando a cabeça do carneiro para
distribuir aos familiares. Esse carneiro ficava dependurado em uma árvore no
quintal do Tio Wadih, já abatido. Acompanhávamos todo o ritual de tirar o
couro, as víceras, etc, até ele ser assado e servido no almoço.
Já maiorzinha, íamos à matinê do Cine
Santa Cruz, com o meu irmão Márcio . Nunca queríamos perder a matinê, por causa
do seriado.
Desde muito cedo, meus pais proporcionaram muitas viagens para nós (a
minha irmã Laila e eu). Saiamos todas as férias, fazendo via sacra nas casas
das tias em São Paulo, Mirassol, Araraquara, Santos e Pindamonhangaba. Também
viajávamos com a mamãe quando ela fazia compras para abastecer a Casa Jomar, a
loja de propriedade dos meus pais. Na época em que usei aparelho, íamos (a
mamãe e eu) de dois em dois meses para Araraquara. Sei que foi um sacrifício
enorme para eles. Minha gratidão eterna.
Lindas palavras prima. A Laila foi uma pessoa especial e continoará viva em nossos corações. Um beijo.
ResponderExcluirQuerido primo Jorge Samahá Obrigado temos ótimas lembranças de Pindamonhangaba de todos, principalmente de vcs meninos e os queridos Neusa e José.
ExcluirBjs à todos em especial a vc, sempre amoroso.
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