Ana Alice Coelho da Silva Baruki, alma juvenil, espontânea, sempre alegre e companheira que em muitos Natais em família nos alegrou vestida de Papai Noel, para ver e vivenciar o sorriso e felicidade nos olhos brilhantes das crianças e adultos. Escolheu este dia Glorioso em que comemoramos o nascimento de Jesus para partir e renascer no Mundo Espiritual.
Sabe Ana tem uma entrada da peça natalina que diz assim:
"Nossa entrada benze Deus,
Nossa saida igualmente.
Benze o pão de cada dia,
Benze a lida e o repouso.
Benze- nos com Santa morte, para que o céu herdemos."
Zuza foi abençoado nesta vida, pela companheira de todas as horas e minutos.
Como mamãe dizia: Ana é a tampa da panela do Zuza.
Você Ana, foi abençoada pelos filhos , Suzana Baruki Correa, Cláudio Baruki e TouficBaruki.Maravilhosos, ao meu ver super heróis que não mediram esforços para ba
talharem juntos com você o tempo todo.
Teus netos e irmã Rita Silva que te amam.
Querida e amada por toda a família, desejamos que Deus continue a te abençoar eternamente e que seja recebida com toda a Glória nos reinos dos Céus.
Aqui ficamos com o vazio da sua presença e de muitos outros entes queridos que agora são seus companheiros no mundo Espiritual.
Obrigado Senhor por ter convivido
com a Ana .
Muitos bjs.
Jane
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
sábado, 10 de dezembro de 2016
Natal-2016
As Mãos
Será que paramos algumas vezes para pensarmos sobre o nosso
corpo?
Por exemplo: as nossas mãos.Desde muito cedo escuto os estudiosos falarem que as nossas mãos são: a imagem do homem do futuro .
Pensando bem, nelas estão contidas todos os pontos correspondentes de todos os órgãos do nosso corpo.
Em nossos membros, pernas e braços estão contidos o poder da nossa vontade.
Nos membros inferiores estão registrados a vontade do passado.
Os membros superiores registram a vontade do presente.
Esta vontade estimulada pelas atividades manuais, fortificam a nossa vontade do futuro.
Aí se encontra a magia energética da criação.
Conforme a utilização desta força energética contida em nossas mãos, criamos um futuro saudável e positivo para nós mesmos e outros, pois cada ação que realizamos com as nossas mãos estimulamos e trocamos energia com todos os nossos órgãos internos, com o próximo e com o Cosmo.
Assim Deus criou o Homem, através da sua vontade e mãos.
Pegou um pouco de amalgama e disse:
“Faça-se o Homem a minha Imagem e Semelhança”.
Neste Natal, desejo que todos vocês caros leitores, parem e
observem as próprias mãos.
Pensem o quanto as utilizam e como as utilizam. O quanto de Bom, Belo e Verdadeiro elas criaram
e criam, transmitiram e transmitem, receberam e recebem.
Que a cada ano aprendam a renovar e manter esta energia que
fluem através das mãos , ressoando assim da terra ao Cosmo a Imagem Original da
Criação: A LUZ
Um Feliz e Abençoado Natal à todosJane
sábado, 3 de dezembro de 2016
Felicidade
Felicidade
Ontem escutei o vídeo
do historiador Leandro Karnal , uma palestra sobre felicidade.
Sobre esta onda que percorre pelos meios virtuais que devemos
ser sempre felizes.
Concordo com o palestrante, que é natural estarmos tristes
pela doença ou perda de um ente querido, pela perda de um emprego, um
desentendimento ou uma catástrofe social .Que devemos aproveitar estas
situações para pensarmos sobre o fato em todos os níveis: físico, anímico e
espiritual, afim de restituirmos o estado de ser feliz.
Os ciclos da vida sempre teve um início, um meio e um
fim, assim como o dia que amanhece e
anoitece, as estações do ano que se iniciam e se findam. Melhor : se transformam em outros dias,
outras estações.
As civilizações perfazem o mesmo trajeto.
O que não podemos ficar é estagnados ou numa felicidade
constante ou numa dor constante, que ambos sentimentos nos levariam a uma vida
artificial.
Quando entro num estado de tristeza muitas vezes sem motivo
aparente devo ao invés de cultivar este sentimento negativo, colocar as minhas
ideias, em ordem. Verificar a razão do
sentimento, perguntar a mim mesma qual o meu propósito de vida, meu objetivo e
minhas atitudes para a realização deste objetivo e de mim mesma.
Focar o fator essencial da minha existência embasando cada
vez mais a minha realidade.
Caso contrário estaremos vivendo um egoísmo de emoções que
se encerram na nossa própria alma, o que nos deixa cegos para a realidade
exterior.
Metamorfose constante
Jane
Tudo passa
...
A maior
civilização,a melhor filosofia,
O homem mais
brilhante,
A situação
emocionante,
A dor mais
punjante.
Tudo passa,
mas....
O que fica?
Que força é
essa que passa de geração a geração?
De
civilização a civilização?
Do oriente
ao ocidente?
Que
impulsiona o homem a lutar?
Amar, batalhar
e edificar?
Esta é a
força Micaélica, do forte, aquentante, bem querer.
Do novo vir
a ser, do Homem do Futuro.
Aquele que
tem consciência de si mesmo,
não teme que
um dia surgirá em uma nova forma.
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
Recebi este video, gostei e compartilhei.
Observo que é chegada a hora da virada.
Muitos estudiosos, professores e filósofos, estão trabalhando os conceitos das palavras., com este trabalho levam as pessoas a questionar o seu próprio senso crítico.
Tive um professor na faculdade em 1970 que constantemente falava sobre a importância do estudo da terminologia.
É chegada a hora da conscientização e transformação do homem e do mundo e esta só pode se concretizar a partir do do nosso próprio entendimento interior, das nossas emoções, tornando- nos um CIDADÃO: cidade- adao, responsável e transformador de nós mesmos e do ambiente em que vivemos.
Que 2017 penetre em nossas vidas com toda a sua luz, força e energia e nos impulsione para os nossos ideais com clareza e amor.
Abraços
Jane
Observo que é chegada a hora da virada.
Muitos estudiosos, professores e filósofos, estão trabalhando os conceitos das palavras., com este trabalho levam as pessoas a questionar o seu próprio senso crítico.
Tive um professor na faculdade em 1970 que constantemente falava sobre a importância do estudo da terminologia.
É chegada a hora da conscientização e transformação do homem e do mundo e esta só pode se concretizar a partir do do nosso próprio entendimento interior, das nossas emoções, tornando- nos um CIDADÃO: cidade- adao, responsável e transformador de nós mesmos e do ambiente em que vivemos.
Que 2017 penetre em nossas vidas com toda a sua luz, força e energia e nos impulsione para os nossos ideais com clareza e amor.
Abraços
Jane
domingo, 13 de novembro de 2016
Mediocridade
Mediocridade
Assisti o vídeo sobre mediocridade do Prof. Mario Sergio
Cortella. Show de palestra, clara, com
exemplos vividos onde ele diz:
”Tem pessoas que dão o melhor de si com as condições que
possuem”.
Esta palestra veio a confirmar o que penso a respeito.
Aqueles que fazem o melhor com as condições que possuem,
evoluem no aprendizado do dia a dia. São pessoas que com poucos recursos
produzem coisas lindas.
Os que não sabem aproveitar os recursos que possuem, estão
sempre com a necessidade de comprar, comprar e comprar e deixam de lado o que
adquiriram, pois quando conseguem obter o desejado, já estão pensando em
adquirir os desejos novos, não dando valor ao que possuem, pois cuidar,
conservar exige trabalho, sacrifício (sacro-ofício), capricho.
O capricho consigo mesmo, com o nosso lar, com o ambiente de
trabalho, demonstra o nível de harmonia em que nos encontramos.
Vaidade
Jane
Demonstrar e sustentar
o que não se é,
custa muito caro,
paga-se pelo preço.
Vive-se na
representação, com medo da repressão.
O receio do
manifestar-se impede a espontaneidade.
Crescer em maturidade,
tornar em hábitos os asseios
corporais,
cuidar da aparência
física, traduzindo em graciosidade
a beleza interior,é o
real papel da vaidade.
terça-feira, 8 de novembro de 2016
Recordação-Festival da América do Sul- 2011
Hoje percebi que não havia postado a minha fala na integra do dia do lançamento do meu livro:"O Segredo da Aprendizagem" em Corumbá .Experiência inesquecível onde senti o calor e vibração de amor de
todos que ali se encontravam.
Obrigado Secretaria de Cultura de MS e Corumbá pela recepção calorosa.
Festival da América do Sul – Quebra Torto
Começarei hoje lendo uma poesia na qual falo sobre a
importância da Educação, razão de minha
tese de vida e do meu livro “O Segredo da Aprendizagem”
Ontem e hoje
Jane
Tempos que se vão,
onde o bigode valia
a assinatura do cidadão.
Nobreza vinha da família,
hoje brota no coração.
Moral e ética eram fatores sociais,
atualmente... frutos individuais.
Ontem despontavam os crescimentos materiais,
agora afloram as expansões espirituais.
Por onde começar
para atingirmos tal evolução?
Com certeza só há um caminho,
o da Educação.
Como vocês sabem, sou corumbaense. Sai daqui há 40 anos, mas sempre retorno a minha cidade amada.
Sai por motivos pessoais, e pela aspiração de aprender muito
mais em outras terras.
Trabalhei como psicóloga em clínicas, indústrias e por
decisão própria optei em voltar para sala de aula, pois, conclui que produziria
muito mais trabalhando com crianças sendo também que teria tempo para educar os
meus filhos e dar a eles a atenção e cuidados importantes, pois para mim, o lar
é o porto onde podemos ancorar o barco e nos sentir seguros.
Chocada fiquei ao me deparar com a carência humana nos
ambientes de periferia em São Paulo, carência esta que até então não conhecia,
pois trabalhei em escolas públicas em
Corumbá, onde as pessoas eram simples, mais tinham o básico
no seu conviver social. Nem na época que trabalhei no Bairro Cristo Redentor no final dos anos 60
quando não havia quase nada lá, encontrei tanta carência .
Então pensei, por onde começar? O que fazer?
Comecei a pensar em tudo que havia recebido aqui, dos meus
pais, professores, alunos e amigos. Havia recebido sim um conteúdo religioso,
um conteúdo científico, artístico e
muitos exemplos de moral e ética.
Sempre que buscava aprender algo lá em São Paulo, esse
conteúdo me trazia de volta para o embasamento teórico e prático vivido aqui no
passado.
Comecei elaborar conceitos pensamentais sobre tudo que havia
aprendido e vivido e verifiquei que a religião e a ciência são
necessárias para o ser humano, mas na época atual esses conhecimentos isolados não bastam.
Já naquela época, as pessoas me questionavam do porque que
eu ás vezes não ia à missa, e eu estava começando a estudar antroposofia então
dizia: precisamos Santificar a ciência e cientificar a religião.
Foi quando descobri que a união de ambos os extremos é possível, e que somente pode
ser feita, através da Arte.
Assim, comecei a praticar com os meus alunos, com
consciência, muitas atividades artísticas. Isso não que dizer que já não o
fazia aqui, sim, pois fui professora de educação física no Jarbas Passarinho, e
desenvolvi muitas atividades artísticas lá, mas não tinha a consciência que
tenho hoje.
Por isso vim aqui, para conversar com vocês sobre a
importância desse encontro
Artístico, da América Latina que acontece aqui há vários anos .
Antes de ter o 1º
encontro, um amigo em S.P. falou-me que Corumbá iria se tornar um importante pólo cultural
da América Latina. Na época eu discuti com ele, dizendo que já havia sido.Pois nos anos 40, 50 60 e 70,
esta cidade fervilhava em cultura.Tanto que a maioria das minhas amigas e
pessoas que eu conheci, ao sair daqui, brilharam por todas as partes do Brasil e mundo, não deixando nada a desejar
para com as outras pessoas. Um exemplo vivo é o nosso poeta Manoel de Barros.
Sintetizo esse pensamento nesta minha poesia:
Evolução
Jane
Com a prática religiosa,
cultivamos a cienteza moral.
Através do conhecimento científico,
edificamos a inteligência estrutural.
Na arte, encontramos a consciência
e linguagem universal.
Assim desenvolve o homem,
sentindo, per
vendo e afeiçoando
o bom, em si e no próximo,
o verdadeiro, em seu
pensar individual,
o belo, em todo o seu ser social.
Apesar do meu livro falar sobre aprendizagem, ele é um
convite para o professor, pai ,
terapeuta, pedagogo, trazer para a vida da criança e do adolescente, a Arte, mas,
o cultivo da arte com consciência do que
se está produzindo e aprendendo, pois
somente ela poderá preencher o vazio que o homem vive hoje prevenindo problemas
físicos e emocionais e sanar a humanidade
da violência .
Sei que Corumbá já é modelo em diversas atividades de educação,
respeito e preservação da natureza. Já acompanhei esse fato em diversas
reportagens na TV.
Então pergunto a mim mesma:
Por que não ser modelo e referência dessa tomada de consciência em M.S., América Latina e Mundo?
Parece algo extenso, impossível, mas nós somos uma esfera que se estende até onde
vai a nossa consciência.
E por onde começar?
Pelo dia de hoje, desenvolvendo no dia a dia a sensibilidade e percepção de
nós mesmos e dos que nos rodeiam.
Quando estudei há 50
anos atrás, no plano de ensino o primeiro passo era desenvolver a motivação do
aluno. Hoje, os alunos já estão super estimulados pelos meios de comunicação, por isso,
primeiramente precisamos acalmá-los ,pois se a alma não estiver tranqüila, não
se fixa nada .Por isso no meu livro dou sugestões de exercícios para o início, meio e fim de
período.
No capítulo embasamento teórico falo das fases do
desenvolvimento humano e os caracteres principais a serem desenvolvidos em cada
fase. Por ex:
Do 0 aos 7 anos - desenv.físico, através da imitação(
realizado, com muita alegria e prazer).
7 a 14 anos – Etérico -sistema calórico estimulado através do seguimento e autoridade (cultivando
o sentimento de veneração e reverência como também a memória).
14 aos 21 anos- Astral- desenvolver o senso de beleza, arte
e ética – através da música, teatro, poesias. Tenho escrito várias poesias que
estão no meu blog que podem ser aproveitadas para um trabalho de classe nessa etapa
(Por ex: a poesia Preconceito -recebeu menção honrosa no concurso de Antologia
Poética Nacional).
21 aos 28 anos- desenvolvimento do EU- Pensar – trabalho com
as palavras, para a compreensão interna da fala.
No capítulo “A forma viva da Fala”, descrevo a importância
que a mesma possui no relacionamento humano : pai x filho, aluno x professor, amigo x amiga,
patrão x empregado etc..
Falo também sobre alfabetização, através da Eurítmia. São
movimentos rítmicos da fala.
Sobre a forma orgânica da multiplicação, exercícios de relaxamento e produção de texto, e um pouco do que acho
importante ao trabalharmos história, geografia e ciências.
Descrevo tudo de uma forma simples e completa para o
professor, pai ou terapeuta questionar e aplicar no seu dia a dia.
Fico a disposição para qualquer leitor dialogar e esclarecer
comigo através do email que consta no
livro.
Poderíamos rapidamente realizar juntos um exercício, mas o
tempo é curto e,...Para finalizar lerei a poesia da minha autoria:
O Flamboyant
da minha cidade
Jane
Eram muitos espalhados pelas ruas da cidade,
assim como muitas famílias e amigas.
Hoje reina quase sozinho a beira do rio,
com suas flores a enfeitar verdes colinas.
Assim como o tarumã, sapoti e o jatobá,
Quase todos saíram de lá.
Como o próprio nome condiz: coração-distante,
parece ser o destino de Cor-umbá.
Cidade que deixou marcas,
desde a época das monções.
O calor como um raio de saudade,
dentro de milhões de corações.
Só você flamboyant permanece viçoso, imponente a contemplar,
o por do sol deste céu brilhante de mil cores a matizar.
E em nossa alma preso
na saudade,
desperta o encanto juvenil de um feliz viver.
Blog:
http://janocca.blogspot.com
Dia do aposentado
Parabéns! aposentados,que lutaram e deram de si ao país e hoje vivem com dignidade com a aposentadoria, apesar de pequena. Vejo ¨na TV os que se gabavam no poder, com a melhor roupa, esbanjando e roubando o dinheiro do povo, das crianças, dos velhos e doentes e quando a máscara caiu se tornaram lixo humano. A Alma destes, fede tanto que exala por todo o seu ser.Desde a forma de caminhar, até o seu olhar.
Me pergunto: Valeu a pena ?
Fora toda a desgraça que estão vivendo em família e que repercutirá até a 4a geração.
Dignidade
Jane
Vivemos numa sociedade,
posição, status ainda tem muito valor.
O que enobrece o homem,
não é a sua titulação ou função.
O que dignifica a vida
é a forma como ela é vivida.
Cada qual em seu labor,
desempenhando, com devoção e amor.
É chegada a hora de superarmos as dificuldades,
-submissão, depressão, agressividade...
Sublimarmos em dignidade,
elevando-nos à liberdade e a felicidade.
A vida é muito rápida,
comparada com a eternidade.
Como se fosse um mergulho,
dentro da efemeridade.
Me pergunto: Valeu a pena ?
Fora toda a desgraça que estão vivendo em família e que repercutirá até a 4a geração.
Dignidade
Jane
Vivemos numa sociedade,
posição, status ainda tem muito valor.
O que enobrece o homem,
não é a sua titulação ou função.
O que dignifica a vida
é a forma como ela é vivida.
Cada qual em seu labor,
desempenhando, com devoção e amor.
É chegada a hora de superarmos as dificuldades,
-submissão, depressão, agressividade...
Sublimarmos em dignidade,
elevando-nos à liberdade e a felicidade.
A vida é muito rápida,
comparada com a eternidade.
Como se fosse um mergulho,
dentro da efemeridade.
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
Ser criança
Jane
É conservar a alma pura,
Sem nenhuma maldade
Para toda a humanidade,
Apesar da idade.
Na fase adulta,
Voltar a sorrir e viver,
Com toda intensidade e sensibilidade,
De livre e espontânea vontade,
Abrangendo a divindade,
Do próprio ser,
Do outro ser,
Da natureza e cosmos,
Enfim, para toda a eternidade.
Feliz dia das crianças.
ABRAÇOS
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
Ana Carolina e NiKolai
Ana Carolina e Nikolai
Ana Carolina
era uma linda jovem, esbelta, clara,
reservada, que residia na cidade de Alicante (Espanha).
Seu pai era
comandante do exercito Real da região dos Aragons. Devido a interesses políticos
de unificação da Espanha (Norte e Sul), Ana Carolina estava comprometida com o
príncipe Felipe de Castela, da região de Segóvia.
A residência
dos seus pais era sempre palco de reuniões de ilustres compositores, poetas e
músicos, que vinham de toda a Europa com a finalidade de fazer acordos
políticos com a Espanha. A residência era a beira do mar, com uma escadaria enorme onde
continha um salão ornamentado com lindas janelas e vitrais, decoradas com cortinas
douradas com detalhes azuis, um piano de calda
onde os compositores e artistas se revezavam nos saraus para comemorarem os tratados políticos registrados.
Naquela
época, Alicante era composta de vários
casarões com quintais enormes, estábulos e a
praia servia só para os passeios
românticos, pois os homens respeitavam o mar sem se aventurarem a nadar.
Num destes
encontros de compositores, poetas e músicos, Ana Carolina se esmerou na sua
vestimenta, colocando um vestido dourado com decote avançado e rendas
entremeando a vestimenta. Ao descer a escada da sala os seus olhos se cruzaram
com os olhos de Nikolai, um compositor Russo, que viajava sempre acompanhado
com o seu amigo também compositor: Piotr.
Foi amor à
primeira vista. Todo o encantamento e a magia entre os dois, crescia dia a dia.
Na praia passeavam conversando, nas viagens para Granada, Sevilha etc... onde
os dois compositores se apresentavam, Ana Carolina estava sempre presente, já
que era o seu pai o comandante que recepcionava e provia tudo o que os
visitantes necessitavam.
Até o
momento em que este amor foi descoberto, viveram os dois: Ana Carolina e
Nikolai horas e horas de paixão sem fim.
Devido ao
compromisso com os de Castela, a Ana Carolina para ficar resguardada, foi
exilada no Castelo de Denia : Palácio do Governador, sob a custódia do próprio
governador.
Mas o amor
dos dois era tão intenso, que continuaram a se encontrar fora do castelo as
escondidas durante a noite.
Nikolai,
quando vinha da Rússia, passava com o seu amigo em Praga, depois iam para a
Alemanha, Itália até chegarem à Espanha.
Numa dessas viagens à Praga, Estava executando uma composição revolucionária,
dentro da Igreja do Menino de Praga, quando foi surpreendido por policiais.
Saiu correndo em disparada, atravessou a Ponte Karluv em direção à residência
de um amigo em que estava hospedado, escondeu a partitura de sua obra no sóton
da mesma.
Bem, mais
uma vez os encontros de Ana Carolina com Nikolai foram descobertos. Forjaram
uma cilada para o NiKolai, atingindo-o
com um tiro o seu joelho esquerdo.
Marcado de morte, ele regressou para a Rússia e desiludido da vida, se exilou
vindo a falecer já bem idoso.
Por sua vez,
Ana Carolina deixou a parte central do Palácio e foi aprisionada numa das suas
torres, com o mínimo possível: uma cama e uma mesa pequena onde fazia as suas
refeições. Vivia vigiada pelas freiras e padres, pois dentro deste Castelo
havia o seminário dos Padres e o convento das Freiras. Todas as tardes, Ana
Carolina ia até os jardins do Castelo, sentava num banco de mármore que se
defrontava para o mar e ficava com o seu olhar perdido no horizonte a espera do
Seu Amado que nunca mais regressou.
Não durou
muito para que este estado a debilitasse
fisicamente, levando-a ao óbito.
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Antífanes e Papandreos
Antífanes e Papandreos
Numa casinha
pequena, nos arredores da cidade medieval da Ilha de Rodes (Grécia) vivia a
jovem Antífanes com sua mãe idosa e doente, quando a ilha foi invadida pelos
romanos.
Naquela
época, quando havia uma invasão, os nobres, se abrigavam na Acrópole , para a plebe este direito era negado, então saiam com barquinhos procurando abrigo em
ilhas próximas.
Antífanes,
não quis deixar a sua mãe para trás, mas quando os soldados chegaram matando
todos destruindo tudo o que viam pela frente, não teve escolha, saiu desesperada
em direção à cidade medieval procurando abrigo.
Uma senhora
bonita, (prostituta, estas eram respeitadas e à elas nada aconteciam), vendo a
agonia da jovem, abriu a sua porta e a escondeu sob um móvel de mármore(na
época, quase todos os móveis eram de mármore).
Um soldado
viu onde a Antífanes foi escondida. Nesta hora ela vendo as sandálias e a lança
do romano pensou:- vou morrer.
O soldado a sequestrou, colocando- a numa cela por 3 dias.
No 3º dia a
cidade já havia sido tomada pelos romanos, os nobres já haviam feito os seus
acordos, a jovem então, junto com os outros prisioneiros foram levados para a
praça, para serem vendidos como escravos.
Apareceu
então o Comandante Papandreos que, apesar de Grego se tornou parte do exercito
de Adrianos (romano), que de imediato se apaixonou pela jovem Antífanes resgatando-a como esposa.
Foram para
Atenas, tiveram dois filhos, onde viveram por muitos anos no bairro de Placa.
A vida da
Antífanes mudou radicalmente. Vivia cercada pelas damas de honra sendo tratada, banhada e se preparando para a
chegada do seu comandante que de tempos em tempos voltava das guerras.
Nesta época
as cidades eram divididas como o corpo humano. No centro ficava a cabeça com os
dirigentes da cidade e nos arredores os serventes e agricultores. As moradias
só tinham salas e quartos, a cozinha era centralizada assim como o lugar de
higiene pessoal.
Papandreos, após chegar das viagens, quando
entrava no átrio (rol) da casa apeava do Croniate (cavalo), Antífanes
vinha ao seu encontro, ele lhe entregava a espada e o capacete, enquanto
tirava os demais paramentos ajudado pelos servos da casa, esquecendo que era
pesado demais para ela. Se divertiam muito rindo com isto, abraçando-a caminhavam para dentro da casa
enquanto os servos recolhiam a espada, o
capacete e a armadura.
Durante 3
dias ficavam fechados dentro de casa, não indo participar da grande festa da vitória.
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Época Mickael- 2016
Época Mickael- 2016
Algumas
pessoas já me falaram que sou saudosista, porque gosto de escrever sobre
acontecimentos do passado, mas o meu objetivo é outro: Estimular a Memória.
O homem
ainda não possui a memória como órgão desenvolvido
fisicamente.
A missão do
homem no século XX era exatamente esta : o de
registrar físico a dentro no seu cérebro o órgão da memoria, num processo conjunto
(etéricamente, animicamente e espiritualmente) unificando em sua consciência a
unidade: Tempo- passado, presente e futuro.
Através do exercício
da memória desenvolver em si a Auto Consciência.
Daí, a
importância de relatarmos fatos e de proporcionarmos às nossas crianças
experiências marcantes hoje, e, que se transformarão em lembranças de grande
valia para o desenvolvimento físico, anímico, espiritual da: memória.
Então é isso
aí caros amigos. Justamente na Época Mickaélica, proporcionando a Lucidez(Luz
Espiritual)contínua em nossas consciências, estaremos recebendo, admirando e
fortificando em nós, a Radiante Veste de Mickael, à qual somos todos
predestinados.
Abraços,
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Parabéns! Corumbá
Corumbá
Jane
Terra Branca,
estrela que
fulgura,
até os dias
atuais.
Quem aí
viveu não a esquece jamais.
Tudo o que
sou,
produto do
que se plantou,
nesta cidade
bonita,
por todos
sempre querida.
Benditos os
que aí nascem
e podem
ainda usufluir,
dos
princípios que permanecem,
edificando a
base do por vir.
Parabéns !
Corumbá destes meus sonhos, desde os meios primeiros dias.
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
Setembro amarelo
Setembro amarelo.
Uma cidade do interior de S. Paulo possui o indice mais alto de suicídio do Brasil.
Percebi que nesta mesma cidade as praças e jardins não possuem parque com balanço para as crianças. Sugeri aos coordenadores que requeressem o quanto antes ao prefeito a instalação de brinquedos nas praças etc , pois uma infância feliz diminuiria este índice. O importante é cultivar a alegria dos 0 aos 7 anos, para não necessitar socorrer na adolescência e fase adulta.
Uma cidade do interior de S. Paulo possui o indice mais alto de suicídio do Brasil.
Percebi que nesta mesma cidade as praças e jardins não possuem parque com balanço para as crianças. Sugeri aos coordenadores que requeressem o quanto antes ao prefeito a instalação de brinquedos nas praças etc , pois uma infância feliz diminuiria este índice. O importante é cultivar a alegria dos 0 aos 7 anos, para não necessitar socorrer na adolescência e fase adulta.
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Agradecimento
Agradeço a todos especialmente à Izabelle Valadares pela oportunidade de estar mais uma vez participando da Bienal do Livro de São Paulo.
domingo, 21 de agosto de 2016
Participação na Bienal
Participação na Bienal de São Paulo
Fui convidada e estarei participando do Livro:Celebra São Paulo" da editora Literarte que será lançado no dia 31de agosto às 20:00 na Bienal do Livro de São Paulo.
Aproveito para agradecer o honroso convite.
Jane
Fui convidada e estarei participando do Livro:Celebra São Paulo" da editora Literarte que será lançado no dia 31de agosto às 20:00 na Bienal do Livro de São Paulo.
Aproveito para agradecer o honroso convite.
Jane
Através da poesia demonstro a minha gratidão por São Paulo e principmente ao meu bairro onde cultivamos a amizade, respeito, dignidade e amor
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
Pai - 2016
Pai - 2016
Imagem
insubstituível.
Modelo para
o filho imitar e se refletir através da sua fala, sentir e agir.
Atualmente
ambos os lados Pai X Filho perdem muito
devido a agitação e correria do dia a dia.
Os pais
chegam esgotados em casa e não tem mais ânimo
e paciência para a troca de energia e atenção
necessárias para o crescimento anímico e físico do filho.Por outro lado
o pai perde a oportunidade de renovação da sua própria energia.
Isto é uma
pena,pois vida é troca de energia e amor.
O nosso
corpo físico é uma teia de luz e a nossa alma um corpo de amor.
Não havendo
esta troca familiar todos os dias, num ritmo constante, os pais adoecem e os
filhos vão morrendo aos poucos antes mesmo
de florescer.
O ciclo da
vida está quebrado.O ritmo que existia naturalmente até o séc.XX, foi rompido.
Ouço pais
falarem que não planejam o futuro.
As
consciências se restringiram ao tempo restrito:”o presente”.
Mas o que é
o presente senão o resultado do passado e a base do futuro?
Como podemos
resolver este problema gravíssimo da sociedade?
Uma criança
não necessita da atenção do pai 24 horas por dia.Basta que ele se dedique 30
minutos por dia, mas que esta dedicação
seja de corpo e alma e contínua.
Aproveite
estes minutos para conversar e muito com o seu filho, não importando a
idade.Observe e escute o que ele pensa, aproveitando da conversa para
esclarecer as dúvidas do filho e passar todos os princípios que você acha
necessários.
Na hora do
adormecer, cante uma melodia ou conte uma história.Em uma semana perceberá que
o ciclo foi instituído de si a fora , a criança ficará mais calma e terá um
sono tranquilo.
Queridos
pais: para a sua felicidade e a do seu filho; não permita que o tempo e a
distância transforme tanto um como o outro em seres totalmente diferentes e estranhos,
não se refletindo mais um no outro.
Afinal:
“Somos a Imagem e semelhança do Nosso Pai- Deus”.
Feliz dia dos PaisJane
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Viagem à Bolivia
Continuando com as nossas viagens de Trem.
Meado de janeiro de 1971, embarcamos num ferro bus de
Corumbá até Santa Cruz de La Sierra (Bolívia). Isto mesmo, Ferro bus.Um Ônibus
que andava em cima dos trilhos.
Éramos 19 estudantes de Psicologia, coordenados pelo até
então Prof.Israel.
Fomos pesquisar através de testes psicológicos a influência
étnica dos ermanos Bolivianos sobre as
tendências e aptidões artísticas das crianças da nossa querida Corumbá
fronteira com a Bolívia.
Em Santa Cruz, ficamos no Hotel Poça Del Pato. Muito bom,
com piscina e tudo. Aproveitamos para dar um mergulho, pois o clima estava
quente como na nossa cidade.Muito interessante esta cidade, havia uma parte
moderna, onde se localizava o hotel, com
avenidas largas, com lajotas e canteiros
no centro, muito parecida com a nossa cidade.Mas a parte mais antiga parecia
que estávamos num filme de faroeste, as casas todas com varandas e estilo antigo.
Aplicamos os testes nos alunos da faculdade e não tivemos
problemas nenhum.
Chegando a Cochabamba, a cidade nos surpreendeu, toda
estilo européia, com influência holandesa. Ficamos num hotel não tão bom como o
anterior. Já bastante frio poucos apartamentos tinham chuveiro elétrico. Ao
aplicar o teste nos alunos universitários quase todos reclamavam que na escolha
das palavras faltavam as palavras: guerrilha e revolução, o que demonstrou o
estado de espírito da época, pois o país
estava saindo de uma revolução.Nosso colega que era padre, foi preso, pois
suspeitaram dele.O nosso professor teve que ir até a delegacia para explicar o motivo da
nossa excursão para liberá-lo.Fomos até Oruro de ônibus, as paradas eram difíceis,
pois naquela época os sanitários eram escassos nos pontos de paradas , tanto
que uma colega procurou um cantinho e se
assustou, pois saiu de lá uma pessoa
blasfemando. Assistimos aí a Diablada, dança típica do carnaval na
Bolívia.
Ao viajar de Oruro até La Paz, regressamos ao século
dezoito. Os índios viajavam no teto dos
vagões sentados, fumando cachimbos e vendiam uma espécie de cozido num tubo
feito de jornal.
Todo o trem era cheio de flores de perfume muito forte, pois
viajavam em peregrinação para o Lago de
Titicaca festejar o dia da Nossa Senhora de Copacabana.Descendo a serra, lá
embaixo no meio das montanhas encontrava-se
La Paz, como se fosse um presépio toda iluminada.
Fomos para um hotel, o único que encontramos no meio da
noite fria, pois fazia 0 graus, tão fuleiro que todo mundo dormiu com a roupa
do corpo. No dia seguinte o nosso amigo que na época era padre conseguiu
hospedagem num pensionato de freiras e fomos todos para o colégio onde fomos
muito bem recebidos.O administrador do hotel ficou cismado que havíamos roubado
um lençol.
Do colégio podíamos admirar os Andes, com toda a sua beleza
com a neve perpétua. Em La Paz,ao aplicarmos os testes, os estudantes também reclamaram da ausência das palavras: guerrilha e
revolução.
Terminada a nossa missão pegamos um ônibus para Nossa
Senhora de Copacabana. A serra que viajávamos era tão estreita que a sensação
que tínhamos era que íamos despencar a qualquer momento, o motorista estava tão
acostumado que ia numa boa, conversando.
Quando os ônibus se encontravam na estrada, um tinha que
parar junto a montanha para poder dar passagem para o outro de tão estreita a
estrada e ainda por cima de terra sem
proteção nenhuma, cujo precipício não se via o fundo.
Esta serra é denominada Sibéria, pois vive nublada o tempo
todo.Não havia parada para nada, horas e horas de viagem.
Copacabana, lugar mágico, encantador, com uma história
incrível. Ruínas dos Incas e na colina denominada “O Calvário” um santuário ao
ar livre, contendo as estações da crucificação de Cristo, e no topo um altar
onde os Índios faziam as oferendas com incensos.
A pesquisa foi tabulada
e os gráficos confirmaram a contribuição
cultural e artística do povo Boliviano sobre as aptidões das crianças
corumbaenses, esta observamos até o dia de hoje, pois Corumbá é a Capital
Cultural e artística
do Pantanal.
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
10º Torneio Wadhi Baruki
Mais uma vez aconteceu em Corumbá a Reunião de família e o décimo torneio de Taule.
Família, instituição sagrada, onde todas as gerações participam com entusiasmo e alegria.
Infelizmente este ano não pude participar, mas acompanhei intensamente e vibrando com todo o carinho que é mantido e a cada ano cresce mais e mais.
Terezinha, Regina e Lisane as organiozadoras e realizadoras deste evento maravilhoso que acontece todos os anos, estão de parabéns.A festa foi maravilhosa.
Os Vencedores este Ano, agradaram todos os troncos.
1º Lugar: - Murilo, filho do Sergio, neto do Wilson e Bisneto do Amin Baruki.
2º Lugar: - Regina, esposa do Márcio, filho do Toufic Baruki
3º Lugar: - Terezinha, filha do Wadhi Baruki.
No cultivo das nossas tradições e nas homenagens aos nossos ancestrais, vamos passando aos descendentes os princípios que sustentam, valorizam e mantem a união familiar.
Família, instituição sagrada, onde todas as gerações participam com entusiasmo e alegria.
Infelizmente este ano não pude participar, mas acompanhei intensamente e vibrando com todo o carinho que é mantido e a cada ano cresce mais e mais.
Terezinha, Regina e Lisane as organiozadoras e realizadoras deste evento maravilhoso que acontece todos os anos, estão de parabéns.A festa foi maravilhosa.
Os Vencedores este Ano, agradaram todos os troncos.
1º Lugar: - Murilo, filho do Sergio, neto do Wilson e Bisneto do Amin Baruki.
2º Lugar: - Regina, esposa do Márcio, filho do Toufic Baruki
3º Lugar: - Terezinha, filha do Wadhi Baruki.
No cultivo das nossas tradições e nas homenagens aos nossos ancestrais, vamos passando aos descendentes os princípios que sustentam, valorizam e mantem a união familiar.
Viagens de Trem do Pantanal
Viagens no Trem do Pantanal
Como eram mágicas as nossas viagens de trem.
Desde que me conheço por gente, viajávamos no Trem do
Pantanal, NOB- Noroeste do Brrasil.
No início de Corumbá até
São Paulo eram 3 dias de viagem,com a Locomotiva movida a vapor,não podíamos
colocar o rosto para fora da janela , senão a fuligem entravam nos nossos olhos
.
Depois veio a Locomotiva a óleo, grande progresso. A viagem
encurtou para 36 horas, vìajávamos de cabine, com direito a cama, banheiro e
chuveiro.
Dia e noite dançávamos ao som e balanço do trem. Ao acordarmos
íamos ao vagão do restaurante tomar o café da manhã, no almoço também
saboreávamos o arroz, feijão o bife à cavalo, era um banquete. Todo mundo
alegre, conversando, dizendo seu destino. O trem vinha até Bauru, lá
baldeávamos para pegar outro até São Paulo.
Sabíamos de cor todo o trajeto, 12 horas de Corumbá até Campo Grande, mais 12 horas de Campo
Não tínhamos pressa, ficávamos atentas admirando tudo e
todos.A cada estação no pantanal, as pessoas vendendo peixe frito, chipa,
bocaiuva, bolo de arroz, sopa paraguaia, manguita. Depois de Três Lagoas até
Bauru, era o observar das pessoas que entravam e saíam do trem, pois já havia
muitas cidades e sabíamos de cor o nome
e o tempo que levava de uma cidade até a outra, ficávamos falando junto com o
locutor que anunciava as cidades: Andradina, Lavínia,Valparaiso, Guararapes,
Araçatuba,Penápolis, Promissão, Cafelândia, Lins por fim, Bauru.
Este conviver alegre e sadio, consegui proporcionar para os
meus filhos. Inclusive quando chegávamos já perto de Corumbá, atravessávamos
uma ponte de ferro extensa construída pelos Ingleses que atravessa sobre o Rio
Paraguai, este mesmo trajeto de Porto Esperança até Corumbá, era realizado até
os meados de 1940 de navio .
Não havia congestionamento, trânsito, tudo era tranquilo.
Sei que muito ficou na memória de todos que vivenciaram esta experiência,
como outras tantas viagens de trem como
por ex: Aquela que o nosso grupo da Faculdade realizou para a Bolívia, até La Paz.Esta
nossa viagem foi histórica, quem sabe relato outro dia.
Gostaria imensamente poder proporcionar aos meus netos,
viagens de trem, pois o Dmy manifesta uma alegria imensa quando vê um trem.
Sinto que estas inúmeras viagens desde criança desenvolveu
em mim o espírito de liberdade e
a vontade de conhecer
cada vez mais e mais.
Enquanto estiver em minha memória, um trem que atravessa o
pantanal, as estrelas serão o meu sinal.
quarta-feira, 20 de julho de 2016
Dia do Amigo
Quero compartilhar de novo estas poesias, pois me fazem recordar de todos os amigo que tive desde a infância até a terceira idade.
A segunda poesia pois é Corumbá total, só de ler, sinto o entusiasmo da época.
Desejo a todos os meus amigos que nuncam percam o entusiasmo pela vida.
Abraços
A segunda poesia pois é Corumbá total, só de ler, sinto o entusiasmo da época.
Desejo a todos os meus amigos que nuncam percam o entusiasmo pela vida.
Abraços
Amigas
Jane
Esta eu fiz para vocês,
que acompanham desde
cedo,
nossa luta, nosso
labouro,
com recuos e
progressos.
Ciúmes, inveja e
vaidade,
de tudo, sempre teve um
pouco.
Mas com a maturidade,
superamos o que nos
logrou.
Através da amizade, exercitamos
o amor das divindades.
Enriquecendo a nossa
memória,
com experiências
incontestáveis.
Movimentando a nossa
Alma, com imagens e cores incomparáveis.
Os nossos caminhos
cruzaram,
nesta vida e na
vindoura.
Pois conseguimos conviver
e manter,
uma amizade duradoura.
Anos Dourados
Jane
Porque nós em plena juventude,
transbordávamos em entusiasmo,
ideais que luziam em tons dourados,
contagiando a tudo e a todos.
Quem não se lembra do La barranca
lotado,
tomávamos sorvete e flertávamos.
Sob as palmeiras da avenida andávamos,
admirando a lua, conversávamos.
Após a missa das dezessete no Santuário,
íamos ao Tupi , Santa Cruz ou Anache,
deliciando-nos com a película do domingário,
comédia, faroeste ou romance
Candelábrio.
Sábado era dia de baile,
para o Riachuelo enfeitávamos.
Domingo sempre mais cedo,
ao Corumbaense freqüentávamos.
Tudo fazíamos, sempre tranqüilas,
Pois tempo para tudo tínhamos.
Estudar, trabalhar, passear
e intensamente, amar...
Hoje ao falar dessas memórias,
digo aos amigos:- Os tempos mudaram,
mas, continuamos as mesmas,
dedicando amor ao esposo, filhos, netos
e amigos,
a todos que se foram e aos que ainda
estão por vir.
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